Usuários denunciam CEF por falha em atendimento
O desafio de usar os serviços bancários em Viçosa é muito grande e situação de indignação é registrada, diariamente, em todas as agências da cidade, sem exceção.
Banco cheio é algo que todo mundo já teve de encarar. Até aí nenhuma novidade. Acrescente ao fato a pouca oferta de caixas, quedas constantes do sistema (sempre fora do ar) e filas enormes a serem enfrentadas para aumentar a inconveniência. O assunto não é novo e quanto mais comum vai ficando, menor é a capacidade das pessoas de se impressionarem e reagirem. Quem passa pela praça Silviano Brandão, todos os dias, entre 8 e 11 horas, observa a quantidade de gente parada, do lado de fora da Caixa Econômica Federal, aguardando que a agência abra suas portas – o que ocorre, agora, às 11 horas – para, pasmem, retirar senhas de acessos aos serviços oferecidos pelo banco. E ali não tem distinção. Crianças, adultos e idosos ficam ao relento (sob sol ou chuva), sem o mínimo de conforto possível.
Até pouco tempo, esse serviço era feito dentro da agência, mas agora as pessoas ficam em pé na fila à espera da abertura da agência, quando são atendidas por ordem de chegada.
Os problemas decorrentes dessa espera na fila são variados. Primeiro, porque para uma pessoa saudável ficar em pé por até 20 minutos é algo tranquilo; uma hora e meia ou mais, não. Segundo, que o cliente não tem direito a água ou café, quem dirá banheiro, pois não pode deixar a fila. Terceiro que no papel da senha vem escrito o horário em que o cliente chegou ao banco, possibilitando atestar o tempo de espera para todos os efeitos. Sem senha, como é o caso, não há essa comprovação que ele poderia usar para exigir seus direitos previstos em lei específica para atrasos em atendimento bancário.
Desrespeito com o cliente
Vários fatores atestam o desrespeito com o cliente que se submete ao referido banco e é obrigado a aguardar em pé pelo atendimento.
Quem quiser tomar água ou café ou usar o banheiro tem de fazê-lo antes (em casa) ou depois de entrar na agência. Uma vez lá, o usuário terá de esperar outros longos minutos para ser atendido. Nos caixas esse atendimento costuma ser de 20 a 30 minutos, mas nos guichês do FGTS, PIS e empréstimos o assunto não é resolvido em menos de uma hora.
A angústia das pessoas que necessitam dos serviços bancários pode ser comprovada nas longas filas dos pensionistas do Banco Mercantil, no atendimento moroso e tedioso do Bradesco, que privilegia os clientes potenciais, no burocrático Banco do Brasil e no Itaú.
Em todos eles não há uma pessoa para dar informações e explicar o porquê de tanto descaso com os clientes.
No caso da reportagem, a informação que tivemos é que os questionamentos devem ser sempre dirigidos à Superintendência do Banco. Em Juiz de Fora, fomos informados que cada agência tem seu critério próprio de atendimento a clientes até a abertura de suas portas e que, em alguns casos, a falta de estrutura pode ocasionar desconfortos.
Comentários (0)
Comentários do Facebook