Minha casa Minha Vida Rural ainda não emplacou
O Programa Minha Casa, Minha Vida Rural ainda não conseguiu sair do papel em Viçosa. De acordo com a Secretaria Municipal de Agropecuária e Desenvolvimento Rural, que é a responsável por desenvolver as atividades de planejamento e elaboração do empreendimento, regularização da documentação, organização de grupos, viabilização da contratação e acompanhamento da execução dos projetos, a Prefeitura de Viçosa não recebeu nenhum recurso que pudesse ser investido nessa ação.
Na primeira etapa, ocorrida no ano passado, 46 famílias das comunidades de Alto do Leite, Arrudas, Buieié, Córrego São João, Córrego São Francisco, Estiva, Espião (próximo a Piuna), Mainarte, Mato Dentro, Nobres, Palmital, Paula, silêncio, Sumidouro, Violeira e Zubá se credenciaram para participar do programa, mas 20 não tiveram êxito em conseguir o financiamento por problemas com documentação. À época do cadastramento, o Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável (CMDRS) deu prioridade para as famílias carentes, sem moradia, ou com habitação em condições de risco de desabamento, deficientes físicos, quilombolas e para as mulheres que exercem a função de chefe de família.
Também à época, o secretário municipal de Agropecuária, Marcos Roberto Fialho, disse que a falta de documento comprobatório da posse do terreno e da declaração em carteira do exercício profissional no campo foi motivo do impedimento da contratação com a Caixa Econômica Federal. A Secretaria continua apoiando os produtores e ajudando na obtenção dos documentos necessários à participação no Programa.
Nessa segunda-feira, 26, Marcos Fialho disse à reportagem da Folha da Mata que assim que o Governo Federal publicar Portaria, abrindo novas inscrições para 2018, novos cadastramentos serão oferecidos em Viçosa, uma vez que haja demanda do Programa. Disse, ainda, que o Programa que é coordenado pelo Ministério das Cidades e que em Viçosa nenhuma família foi contemplada ainda.
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