Abuso no centro
É grande a ocupação de espaços públicos por ambulantes e também por comerciantes que usam as calçadas como prolongamento de suas lojas, em Viçosa.
De utensílios domésticos a eletrônicos, a lista de produtos vendidos na praça Silviano Brandão e em outras ruas de Viçosa por ambulantes ilegais é extensa. O comércio estima que sejam mais de 50 ambulantes espalhados pela região central.
Além da presença dos camelôs, o dono de uma loja de eletrônicos, na esquina da praça com a travessa Belo Lisboa, ocupa a calçada com um “boneco biruta”, cavalete de propaganda e caixas de som para chamar a atenção dos transeuntes sobre seu comércio.
Em relação aos ambulantes, os comerciantes reclamam da concorrência e cobram uma posição da Prefeitura. A Casa do Empresário já encaminhou ofícios à Secretaria Municipal de Fazenda cobrando ação efetiva de fiscalização em relação ao comércio ambulante no centro da cidade, mas o que se observa é que, de segunda a sábado, a região central da cidade se transforma em um camelódromo onde são oferecidos desde óculos a pen drives, brinquedos, panos de prato, eletroeletrônicos e panelas.
Para a Casa do Empresário, que cobra ações enérgicas para coibir de vez esse tipo de atividade, o comércio irregular prejudica os lojistas que pagam aluguéis caros, funcionários e altos impostos.
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