Av. Castello Branco tem o maior número de acidentes em Viçosa e ‘clama’ por reforma
Uma das alterações contidas num projeto da Prefeitura prevê a construção de um novo “Trevo da Fama”, usando para isso o terreno que já foi desapropriado pelo Dnit
A principal via de acesso a Viçosa, a Avenida Marechal Castello Branco, também é a primeira no ranking de acidentes de trânsito no município. Segundo o Terceiro Pelotão do Corpo de Bombeiros, de Viçosa, neste ano foram registradas 17 ocorrências na via, o maior número entre todas as ruas. O trânsito intenso de veículos de todos os portes somado à infraestrutura precária e a imprudência dos condutores agravam a situação.
Os dados do Corpo de Bombeiros mostram que os atendimentos realizados por conta de acidentes na Avenida Castello Branco representam 10,25% do total ocorrido neste ano no município. Até a última segunda-feira, 27, foram 166 atendimentos dos militares em Viçosa cuja ocorrência foi motivada por acidentes. A instituição informa ainda que a maioria dos acidentes são choques de motocicletas com carros de passeio.
Um dos pontos de maior conflito da avenida é o entroncamento com a rua José Medina Floresta, na altura do bairro Santo Antônio. No local, carros e motos atravessam a via em um cruzamento sem sinalização e palco de imprudências de todos os níveis, conforme divulgado na última edição do Folha da Mata.
REFORMA
A Prefeitura de Viçosa já apresentou um projeto de reforma de um trecho da avenida, que é municipalizada, mas ainda não há previsão de quando as obras terão início. O projeto prevê construção de um canteiro central, melhorias em infraestrutura e nas sinalizações de trânsito e na reforma de toda a iluminação da avenida. As mudanças também incluem alterações no trânsito da via e a sinalização de ciclofaixas.
Em abril do ano passado, a Prefeitura chegou a informar que ainda no primeiro semestre de 2017 iniciaria “a intervenção na Avenida Marechal Castello Branco com instalação de canteiro central, posteamento de iluminação pública e de fornecimento de energia elétrica no canteiro central com toda fiação subterrânea, liberando o espaço nas duas laterais da avenida, ocupados por postes, para o alargamento da via”.
Os trabalhos não tiveram início e em março deste ano a iluminação da avenida esteve em pauta em uma reunião com representantes da Secretaria de Obras, da Diretoria de Projetos do Instituto de Planejamento e Meio Ambiente (Iplam) e da Diretoria de Trânsito (Diretran), quando três opções de reestruturação foram apresentadas.
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