Erosão aumenta e ameaça passagem sobre córrego no Vale do Sol

Na madrugada desta sexta-feira (5), a passagem do Pacheco (avenida São João Batista), no Vale do Sol, ficou mais estreita devido à continuidade da erosão causada pelas chuvas. Mesmo assim, embora sinalizada com fita zebrada, motoqueiros continuam se arriscando a passar pele cada vez mais estreita faixa de asfalto. 

O problema não é de agora, o local (sob o antigo leito da via férrea) foi um dos trechos destruídos pelas chuvas dos primeiros dias de 2012, mas, no segundo semestre de 2016, a administração da época providenciou a reconstrução da passagem e, algum tempo depois, o asfaltamento da avenida na extensão do Vale do Sol à rodovia Viçosa/Conselheiro Lafaiete. Porém, no final de 2021 e início de 2022, novos temporais destruíram a cabeceira e parte da tubulação sob o ribeirão de Posses, situação que se agravou com novas chuvas, como as dessa semana, que aumentaram a erosão

A Prefeitura tem até um projeto – que já foi apresentado aos moradores - para a reconstrução da passagem, que prevê a canalização do córrego naquele trecho (entre a linha férrea e o ribeirão São Bartolomeu) e construção de uma caixa de interligação entre os tubos armcos, com uma ala de saída no encontro entre os dois cursos d’água, numa extensão de 60 metros. O prefeito Raimundo Nonato Cardoso até disse, em uma reunião com a comissão de moradores em novembro, que havia até recursos para a obra, mas o diretor do Geoplam (Geoprocessamento, Planejamento e Meio Ambiente do Município de Viçosa), Douglas Ferreira Silva, disse que o município não poderia definir o início das obras, porque dependia da licença ambiental a ser expedida pela Supram (Superintendência Regional de Meio Ambiente).

Na manhã desta sexta-feira (5), Douglas informou que, para a liberação do licenciamento ambiental pela Supram, é necessária a autorização da família proprietária do terreno onde vai passar a tubulação, situação que está sendo acordada entre o os advogados da família e a Procuradoria da Prefeitura.