IPC-Viçosa continua a subir e acumula inflação pelo 6º mês consecutivo
No último mês, seis dos sete grupos tiveram os valores corrigidos.
De acordo com dados divulgados pelo departamento de economia (DEE) da UFV, o Índice de Preços ao Consumidor de Viçosa (IPC-Viçosa) voltou a subir em novembro, apesar de apresentar valor inferior (0,40%) ao de outubro (0,89%). Os últimos dados do IPC-Viçosa, inclusive, seguiram um valor semelhante ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que teve inflação de 0,39%. Esta foi a sexta inflação mensal consecutiva e, no último mês, seis dos sete grupos tiveram os valores corrigidos.
Educação e Despesas (2,12%), Alimentação (1,7%), Vestuário (1,67%), Artigos de Residência (1,09%), Transporte e Comunicação (0,05%) e Saúde e Cuidados Pessoas (0,02%) registraram inflação, enquanto Habitação foi o único a registrar deflação de -1,68%.
A inflação foi motivada principalmente por variações específicas dos grupos de Educação e Despesas Pessoais e Alimentação. O primeiro teve alta no item Fumo de 18,50%, principalmente no preço do Cigarro, que aumentou 20,59%. Já no segundo grupo, Carnes Suínas (8,96%), Frutas (8,37%) e Enlatados e Conservas (6,61%) tiveram aumento significativo, impactando o bolso do consumidor.
Além disso, a diminuição de preços do grupo Habitação foi provocada principalmente pelo valor da conta de energia elétrica residencial, que atingiu uma deflação de -6,82%.
Vale destacar que o custo da cesta básica também aumentou em 4,16%, com destaque para a elevação nos preços da carne moída de 2ª mão (13,91%) e do óleo de soja (6,50%). Segundo o DEE, a justificativa é de que há um menor número de animais para abate devido ao aumento das exportações brasileiras, influenciadas pela alta cotação do dólar. Em termos de valor, a cesta básica, em Viçosa, ficou em R$550,29, ou seja, R$21,98 mais cara em comparação a outubro.
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