Inflação cai em março, mas alimentação mantém preços altos em Viçosa
Dados são do Índice de Preços ao Consumidor, calculado pelo Departamento de Economia da UFV
Em março, Viçosa voltou a registrar inflação, mas, desta vez, de 0,43%, conforme divulgado pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) - Viçosa, calculado pelo Departamento de Economia (DEE) da Universidade Federal de Viçosa (UFV). Isso revela que o índice permanece positivo, apontando que, em média, os preços voltaram a se elevar em Viçosa no mês passado, só que em menor intensidade, na comparação com janeiro e fevereiro deste ano.
Dos sete grupos que compõem o IPC-Viçosa, quatro tiveram variações positivas: Alimentação (2,03%); Artigos de Residência (1,44%); Saúde e Cuidados Pessoais (0,99%), e Educação e Despesas Pessoais (0,71%). Já as variações negativas foram percebidas em Habitação (-0,09%), Vestuário (-0,45%), e Transporte e Comunicação (-2,08%). O grande impacto foi verificado no grupo Alimentação, porque, além de ser aquele de maior peso no cálculo do índice, foi o que apresentou a maior inflação no mês. Nesse grupo, geralmente no verão, os preços dos alimentos sobem em virtude das temperaturas mais elevadas e do maior volume de chuvas - fatores esses que impactam negativamente a safra dos produtos alimentícios.
Em relação ao custo da cesta básica, em março, o aumento foi de 0,95% no município de Viçosa; tal valor foi inferior a janeiro, mas superior a fevereiro. Influenciaram este desempenho, principalmente, a alta nos preços do café em pó (6,66%) e do arroz tipo 1 (6,09%).
Os boletins e as séries históricas do IPC-Viçosa estão disponíveis na página do índice, no site do DEE.
Fonte: UFV
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