Tetos do INSS e seguro-desemprego são reajustados

Ambos tiveram recomposição de 4,77%, seguindo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 2024

Tetos do INSS e seguro-desemprego são reajustados
Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Os tetos valorativos referentes aos benefícios do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e seguro-desemprego tiveram reajuste de 4,77% no último sábado (11). A correção segue o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 2024.

Com a medida, os aposentados e pensionistas podem receber até R$ 8.157,40, enquanto o trabalhador demitido sem justa causa receberá até R$ 2.424,11, diferenças de R$ 371,39 e R$ 110,37, respectivamente. Ambos, ainda, tiveram o piso corrigido a partir do aumento do salário mínimo, de R$ 1.412 a R$ 1.518. 

A correção de 4,77% também incidirá sobre a tabela do INSS, por meio da qual os trabalhadores da iniciativa privada com carteira assinada e de empresas estatais recolhem as contribuições mensais à Previdência Social. Já a parcela do seguro-desemprego é calculada com base na média das três últimas remunerações do trabalhador antes da demissão.

Segundo o INSS, atualmente 12,2 milhões de beneficiários recebem acima do piso nacional, dos quais 10,6 mil ganham o teto da Previdência Social. Um total de 40,7 milhões de pessoas, cerca de 70% do total dos aposentados e pensionistas, ganham o salário mínimo, que subiu de R$ 1.412 para R$ 1.580.

Pago ao trabalhador com carteira assinada dispensado sem justa causa, o seguro-desemprego tem de três a cinco parcelas, que dependem do número de meses trabalhados no emprego anterior e do número de pedidos do benefício, que pode ser solicitado por meio do Portal Emprega Brasil, do Ministério do Trabalho e Emprego.