Universidades Federais pedem recomposição do orçamento para retomada presencial
Cortes de recursos podem prejudicar a manutenção das atividades em Institutos Federais e Universidades, incluindo a UFV
O reitor da Universidade Federal de Viçosa (UFV), Demetrius David da Silva, esteve em Brasília para participar de uma reunião, na tarde desta quarta-feira, 22, que tratou da recomposição do orçamento das universidades e dos institutos federais. Diante dos expressivos cortes no orçamento das instituições de ensino e pesquisa em 2020 e neste ano, a reunião teve como objetivo discutir propostas de alterações dos valores previstos no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2022.
O debate girou em torno principalmente da necessidade de recomposição orçamentária dos valores reais de 2019, tendo em vista que a retomada plena das atividades presenciais será mais um desafio e gerará custos adicionais para as instituições em 2022.
O reitor Demetrius tem expectativas pela recomposição do orçamento do ano de 2021 – que contemplou cortes de 21%, no caso da UFV –, a ser viabilizado via Projeto de Lei do Congresso Nacional (PLN). E disse ainda que, caso a alteração do orçamento não seja alcançada para 2022, as atividades da UFV serão impactadas: “se a recomposição do orçamento não ocorrer no próximo ano, a qualidade das atividades de ensino, pesquisa de extensão das instituições, incluindo a UFV, ficará totalmente comprometida”.
A reunião contou com representantes das universidades e institutos federais e com os deputados das frentes parlamentares mistas da Educação; em Defesa da Escola Pública e em Respeito ao Profissional da Educação; em Defesa dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia e Frente Parlamentar Mista para Investimentos Federais na Educação. A senadora Rose de Freitas (MDB-ES), preside a Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO), e destacou o compromisso com a educação e com a recomposição do orçamento das universidades e institutos federais. Ela ainda fez um apelo para que as instituições se mantenham mobilizadas.
Comentários (0)
Comentários do Facebook