Caged: setor de Serviços volta a contratar, mas Construção Civil demite

O saldo do mês de julho foi 480% maior do que o do mês anterior

Caged: setor de Serviços volta a contratar, mas Construção Civil demite

Os setores que compõem a economia de Viçosa contrataram 634 trabalhadores de carteira assinada em julho, mas demitiram 547, resultando em um saldo de 87 postos de trabalho criados. O saldo do ano é de 225 vagas geradas e atualmente a cidade possui 16.723 pessoas trabalhando de carteira assinada.

As informações são do Novo Caged (Estatísticas Mensais do Emprego Formal), do Ministério do Trabalho e Emprego, que desde 2015 divulga dados sobre empregabilidade em cada município brasileiro.

Na Zona da Mata, Viçosa é a 5ª cidade com maior saldo de empregos neste ano. Juiz de fora, Manhuaçu, Ponte Nova e Ubá estão na frente. Vale lembrar que, em 2022, Viçosa ocupou a 43ª posição no ranking das cidades mineiras que mais abriram vagas de empregos formais, com saldo positivo de 822 contratações. Na Zona da Mata, Viçosa ficou atrás apenas de Juiz de Fora.

O saldo do mês de julho foi 480% maior do que o do mês anterior. No entanto, apenas os setores de Serviços (+148) e Comércio (+8) apresentaram saldo positivo. Apresentaram saldos negativos os setores de Agropecuária (-7), Construção (-33) e Indústria (-29).

A Construção Civil, aliás, fechou o quarto mês seguido com mais demissões do que contratações, acumulando um saldo de -58. O setor de Serviços, pelo contrário, foi o que mais contratou neste ano, com saldo acumulado de 360 postos de trabalho. Esse setor é o único que possui saldo positivo no balanço anual.

1º SEMESTRE

Recentemente o Folha da Mata noticiou que a criação de empregos em Viçosa no primeiro semestre deste ano desacelerou e teve saldo 80% menor do que o obtido no ano passado.

Nos primeiros seis meses de 2023, Viçosa registrou 3.521 admissões e 3.383 desligamentos, resultando em um saldo de 138 vagas. No mesmo período do ano passado, a cidade obteve saldo de 691 vagas criadas no primeiro semestre, 80% maior do que o saldo deste ano.