Três assassinatos em quatro dias em Viçosa

Um homem havia sido morto na quinta-feira e outro no sábado

Três assassinatos em quatro dias em Viçosa

Mais um homem foi assassinado por volta das 14 horas de hoje, domingo, 9, no distrito de Silvestre, em Viçosa.

Segundo testemunhas, Paulo Henrique do Carmo, 27, caminhava pela rua Juquinha Moreira, distrito de Silvestre, quando foi surpreendido por duas pessoas que se aproximaram numa motocicleta e o garupa sacou um revólver e atirou apenas uma vez, alvejando a vítima no lado esquerdo do peito. Paulo correu, pulou um muro e caiu no quintal de uma residência. Ele chegou a ser socorrido e encaminhado ao hospital, mas lá deu entrada sem vida.

Testemunhas delataram duas pessoas, que estão sendo investigadas pela polícia.

 

Sábado, 8

Um homem identificado apenas como José Sebastião, foi assassinado por volta das 20 horas de hoje, sábado, 8, numa rua do Morro da Coruja, bairro Santo Antônio, em Viçosa.

A esposa da vítima foi quem a encontrou, caída, na rua, próximo ao campo de futebol, e acionou  a polícia.

A polícia não sabe a motivação do crime ou se a vítima possui envolvimento com outros crimes.

 

 

Quinta-feira

O teixeirense Márcio Elison da Costa, 27, foi morto a tiros por volta das 23 horas de quarta-feira, 5, na rua Nossa Senhora das Graças, bairro Bom Jesus, em Viçosa.

Os militares estiveram no local e se depararam com Márcio deitado no colo de seu irmão, já sem vida. Populares disseram à polícia que a vítima estava em casa, juntamente com seus familiares, quando resolveu sair, sem informar aonde iria.

 

Outras testemunhas revelaram à polícia que o crime foi uma retaliação a um atentado cometido por Márcio. A vítima daquela época seria o autor deste homicídio.

Segundo outras testemunhas, Márcio esteve em um bar da travessa São Pedro, de onde foi expulso pelo dono depois que se envolveu em uma briga. Logo em seguida, Márcio foi morto por um elemento conhecido no meio policial por envolvimento com o tráfico de drogas, homicídio, dentre outros crimes. O agressor teria atirado por diversas vezes e fugido no sentido à Igreja Católica no Bom Jesus, enquanto o proprietário do bar fechou as portas e tomou rumo ignorado, não sendo encontrado pela polícia.

O suspeito foi procurado em sua casa, mas não foi encontrado. Lá, seus familiares informaram que ele havia saído, poucas horas antes do crime.

Familiares e amigos da vítima se revoltaram quando começou a chover e uma enxurrada lavou a cena do crime e também o corpo, que acabou sendo liberado e removido ao IML de Ubá, por funcionários de uma funerária, sem a realização de perícia.