Obras da ETE-Barrinha serão demolidas

Obras da ETE-Barrinha serão demolidas

O final de 2018 está chegando e mais um ano se passou sem que Viçosa tenha sido contemplada com a tão sonhada conclusão da construção da Estação de Tratamento de Esgotos da Barrinha – ETE/Barrinha.
A novela se arrasta desde 2011, quando o Saae (Serviço Autônomo de Água e Esgoto) e a Prefeitura de Viçosa conseguiram recursos no Ministério das Cidades para as obras cuja execução teve início em 2014 com o objetivo de tratar 100% do esgoto produzido na zona urbana do município.
Embora o cronograma inicial do empreendimento apontasse a sua conclusão para julho de 2016, isso acabou não acontecendo. O prazo foi prorrogado até o dia 30 de junho de 2020, tempo considerado suficiente para a Prefeitura se planejar e não correr o risco da devolução obrigatória dos recursos ao Governo Federal.
Várias reportagens já foram feitas pelo Folha da Mata cobrando mais empenho do Poder Público na retomada dos trabalhos, denunciando o seu estado de abandono, inclusive com riscos de perda do que já foi construído ou do que já foi adquirido como equipamentos (tubulações) expostos ao tempo, no meio do mato que tomou conta do canteiro da obra.
No fim do mês passado, em uma reunião realizada na Câmara Municipal, o vereador Professor Idelmino (PCdoB) e outros colegas debateram o assunto com o diretor-presidente do Saae, Romeu Souza da Paixão, e com o advogado da autarquia, Paulo Henrique Nogueira Corrêa. De acordo com explicações do Professor Idelmino, o gasto com a obra até agora, depois de quatro anos de iniciada a sua construção, é muito grande e apenas 26% de seu cronograma foi cumprido.

Prejuízo
Por causa dos erros no projeto confeccionado, inicialmente, pela Sarsan Arquitetos e Engenheiros Ltda, e que estava sendo executado com valores orçados em R$ 3 milhões, alterações tiveram de ser feitas elevando os gastos com a fase inicial da ETE para cerca de R$ 11 milhões, gerando um prejuízo de R$ 8 milhões ao Município.