Levantamento aponta preocupação para casos de dengue em alguns bairros da cidade
O segundo Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) de Viçosa em 2017 apontou índice geral de 1,0%, indicando que no momento não há risco de surto da doença na cidade. O índice (LIRAa) é considerado satisfatório quando fica abaixo de 1%; aponta situação de alerta quando está entre 1% e 3,9% e indica risco de surto quando é igual ou superior a 4%.
De acordo com o setor de Vigilância Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde, para apuração do LIRAa, foram vistoriadas 1.973 residências no período de 6 a 10 de março. Os dados, divulgados nesta semana pelo pelo órgão, revelam que alguns bairros apresentaram queda na incidência de infestação do mosquito da dengue em relação ao primeiro levantamento. É o caso dos bairros Bela Vista, Bom Jesus, Nova Viçosa e Posses, locais onde o índice caiu de 3,1% para 1,5%, o que mantém essas regiões em situação de alerta.
Entretanto, houve aumento na incidência de infestação em outras regiões, como nos bairros Lourdes, Vale do Sol e São Sebastião, onde o índice subiu de 2,1% para 3,1%, mantendo esses bairros em situação de alerta, e indicando que os moradores dessas localidades devem redobrar os esforços no combate à proliferação do mosquito da dengue.
Para a coordenadora do setor de Vigilância Ambiental, Lilian Souza, o resultado do LIRAa é satisfatório e reflete os esforços concentrados do poder público em medidas preventivas realizadas desde o segundo semestre do ano passado com campanhas, mutirões e intensificação das ações de fiscalização junto aos moradores, que são peças fundamentais no processo de eliminação do Aedes aegypti.
Lilian destaca ainda que desse esforço conjunto resultou que, neste ano de 2017, a Secretaria de Saúde de Viçosa notificou apenas 2 casos confirmados de dengue. Ainda assim, segundo o setor de vigilância epidemiológica, o local provável de infecção de ambos os pacientes é fora de Viçosa. A situação é muito diferente do mesmo período do ano passado, quando foram registrados mais de mil casos somente nos três primeiros meses do ano.
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