Janeiro de inflação alta em Viçosa
O Departamento de Economia da Universidade Federal de Viçosa divulgou na última quinta-feira, 16/02, os resultados da pesquisa de preços de apuração do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) que apontam a taxa de inflação do primeiro mês de 2017 em Viçosa.
A pesquisa revela que a inflação local no mês de janeiro foi de 1,67%, índice superior ao registrado em dezembro (0,33%) e aponta como causa dessa alta expressiva, os reajustes recorrentes nesse período, como é o caso das mensalidades escolares, bem como o impacto referente ao aumento de preços dos serviços devido ao reajuste do salário-mínimo. Em comparação a janeiro de 2016, entretanto, os preços tiveram elevação bem menor, quando o IPC-Viçosa havia registrado inflação de 4,46%.
Já o custo da cesta básica recuou em 0,99% em janeiro, com destaque para as quedas de preço dos produtos farinha de trigo (-7,56%), banana prata (-7,46%) e açúcar cristal (-3,59%).
Dos sete grupos que compõem o IPC-Viçosa, o que mais teve alta de preços em relação ao mês de dezembro foi o de habitação, com 3,88%. No restante dos grupos, Educação e Despesas Pessoais teve aumento de 3,03%; Vestuário, 2,64%; Transporte e Comunicação, 1,88%; Alimentação, 0,75%; Artigos de Residência, 0,39%. O grupo de Saúde e cuidados pessoais foi o único que registrou deflação em janeiro: -0,69%.
De acordo com os responsáveis pelo cálculo do IPC, a elevação de preços no grupo de Educação e Despesas Pessoais está relacionada ao reajuste das mensalidades escolares, que aumentaram em média 6,34%.
Já em relação à análise individual de itens, os produtos que apresentaram maiores altas foram o pepino (72,73%); o atum em lata (40,38%); a agulha (33,33%) e a cenoura (32%). Já os produtos que tiveram as maiores quedas foram as hastes flexíveis de algodão (-35,34%), abacate (-30,24%), o camarão (-28,41%) e o esparadrapo (-27,88%).
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