Asfaltamento no Fátima gera reclamação

Asfaltamento no Fátima gera reclamação

No dia 8 de outubro, a Prefeitura Municipal de Viçosa deu início às obras de pavimentação asfáltica da rua Madre Maria das Neves e da avenida Olívia de Castro Almeida (trecho entre a Igreja de Fátima e a Travessa Purdue) nos bairros de Fátima e Clélia Bernardes.
Para que o impacto e os possíveis transtornos gerados pela obra fossem minimizados, a PMV optou por realizar as intervenções em etapas. A obra começou na rua Madre Maria das Neves, próximo à praça do bairro de Fátima, e veio seguindo, aos poucos, em direção ao centro. Nesse primeiro trecho, todo o bloquete existente já foi retirado. No entanto, diversos moradores do local vêm reclamando da demora na continuidade e andamento das obras. Eles relatam que a intervenção “vem acontecendo a passos de tartaruga e está causando diversos transtornos aos moradores que residem na área, bem como aos comerciantes que exercem suas diferentes atividades. Pouco tem sido feito e desde o dia 23 de outubro as obras encontram-se totalmente paralisadas. O tráfego de automóveis, motos e caminhões, inclusive em alta velocidade, é intenso e a situação está acarretando problemas respiratórios às pessoas. Temos que deixar nossas casas fechadas durante todo o dia, para se proteger-mos da poeira. Nos últimos dias, é visível a insatisfação dos moradores com o andamento das obras. Ademais, embora não seja entendido de pavimentação, possível que todo o serviço até agora realizado, ou seja, parte da base para recebimento do asfalto possa ser danificada, caso a chuva resolva cair. É sabido que qualquer obra causa transtornos e a população da referida rua e entorno não se esquivará de sua contribuição. No entanto, o descaso e o descompromisso, quando ultrapassam o princípio da razoabilidade e da tolerância, geram revolta e descrença na população. Contamos com a sensibilidade do governo municipal, especialmente porque a poeira que toma conta das ruas deixou de ser apenas um problema de infraestrutura e, aliada à falta de água, baixa umidade relativa do ar e excessivo calor, tornar-se-á um caso de saúde pública”, disseram.
O jornal Folha da Mata entrou em contato com o Secretário de Governo, Luciano Piovesan, que informou que a obra está trasncorrendo dentro do cronograma apresentado aos moradores. Segundo ele, o fato de a Prefeitura ter optado pela retirada dos bloquetes e pela execução de um serviço de melhor qualidade, traz transtornos agora, mas se mostrará "acertada no futuro". Segundo ele, a Prefeitura é responsável pela retirada do calçamento, pelo rebaixamento da via e pela colocação de 20 centímtros de cascalho, compactado no local. Ele acrescentou ainda que a via tem que estar de acordo com as normas técnicas para que o asfalto dure por muitos anos. Piovesan disse ainda que a A empresa Terrasa Engenharia LTDA, de Belo Horizonte, vencedora da licitação, deverá iniciar o asfaltamento do primeiro trecho da via nos próximos dias. Ela será a responsável pela construção da base e posterior asfaltamento. A obra custará R$318.002,11e tem prazo de 60 dias para conclusão.
Ele acrescentou que esta mesma empresa ganhou nova licitação na Prefeitura, no valor de R$ 993 mil, e irá asfaltar outras 19 ruas da cidade.