90 postos de trabalho fechados em Viçosa em abril

Depois de dois meses apresentando saldo positivo de contratações, Viçosa fechou o mês de abril com mais demissões. É o que aponta o relatório 1mensal do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia. Foram 300 contratações de empregos formais, com carteira assinada, e 390 desligamentos, gerando saldo negativo de 90 postos de trabalho fechados no município. Os setores mais impactados foram os da construção civil e a indústria que, somados, respondem pela perda de 52 vagas no mês.

No acumulado do ano, até agora, Viçosa possui saldo positivo de apenas 2 vagas a mais criadas. E nos últimos doze meses, considerando dados de 2020, o município também possui índices negativos: foram 4.260 contratações e 4.416 desligamentos, resultando em 156 vagas formais de emprego fechadas.

Os números de abril são os piores até agora e acompanham a tendência vista em toda a região, conforme levantamento feito pelo Folha da Mata em 15 municípios da Zona da Mata. No total, foram 1.989 contratações contra 2.055 demissões, e saldo negativo de 74 vagas fechadas. Além de Viçosa, que teve o desempenho mais fraco entre os municípios da região, Visconde do Rio Branco (-36), Ubá (-35) e São Geraldo (-17) foram os que mais deram baixa em carteiras de trabalho.

Ponte Nova lidera o ranking de contratações na região em abril, com 67 novos empregos formais, seguido por Teixeiras (13) e Porto Firme (11).

MENOR DESEMPENHO NACIONAL

Os dados do Caged mostram um fraco desempenho na criação de novos empregos em todo o país. Ao todo, o Brasil criou pouco mais de 120 mil vagas, o menor índice de 2021 até agora. Desse total, 13.942 vagas foram criadas em Minas Gerais, cerca de 1/3 do total de novos empregos registrados em março.

Em relação aos empregos criados em MG, destaque para os setores de serviços e a agricultura, pecuária e produção florestal, que concentram mais de 60% de todas as vagas criadas no estado.