Projeto de extinção de cargos aprovado na Câmara

Projeto de extinção de cargos aprovado na Câmara

O Projeto de Lei 077/2017, que autoriza o Município de Viçosa a executar indiretamente serviços públicos e a extinguir cargos vagos foi aprovado por maioria dos vereadores, principalmente aqueles considerados da base aliada do prefeito.
Apenas Sávio José (PT), Edenilson Oliveira (PMDB), Paulo Sérgio da Silva, Toti (PRTB) e o Professor Idelminon (PCdoB), manifestaram votos contrários à aprovação.
Sávio e Idelmino alegaram que o projeto priorizava o serviço terceirizado em detrimento dos profissionais efetivos do quadro municipal. Eles disseram-se contrários à extinção de cargos, por aposentadoria de seus titulares, por não oferecer oportunidades futuras para que um cidadão viçosense possa seguir carreira no serviço público municipal. Na defesa de seu projeto, o prefeito Ângelo Chequer falou sobre a necessidade de sua aprovação e citou exemplos positivos de terceirizações no campus da UFV, no Governo do Estado e na própria Câmara Municipal. “Nós temos que pensar no serviço eficiente. Muito mais que advogar aqui para um grupo de funcionários especificamente, nós temos de pensar na coletividade (...) nós temos de advogar aqui é para o povo de Viçosa”, esbravejou Ângelo Chequer.
O prefeito falou de funcionários públicos que não vestem a camisa e jogam contra o município. “O que estamos propondo aqui é mais eficiência no poder público. Nós temos de prestar serviço de qualidade”, afirmou.
Com a aprovação do projeto, ficam extintos os cargos de telefonista, operador de computador, apontador, auxiliar de serviços gerais (padrão A), vigia (padrão A), agente de limpeza pública (padrão A), ajudante (padrão A), bombeiro hidráulico (padrão E), calceteiro (padrão B), eletricista (padrão E), encanador (padrão C), instrumentador de hidrômetro (padrão C), motorista (padrão D), nivelador (padrão D), operador de bombas (padrão A), operador de máquinas (padrão E), pedreiro (padrão C), técnico de segurança (padrão F) e agente de serviços externos (padrão C).
Em nenhuma das carreiras acima, haverá mais ingresso de trabalhador por concurso e no caso da necessidade da prestação do serviço o mesmo se dará por meio de mão de obra terceirizada.
O projeto segue agora para ser sancionado pelo prefeito Ângelo Chequer.