Prefeitura de Viçosa enfrenta desabastecimento de inseticidas contra a dengue
Segundo a prefeitura, o desabastecimento tem afetado a maioria dos municípios mineiros
A Prefeitura de Viçosa (PMV) divulgou um comunicado no fim da tarde de quarta-feira (15) informando que está com seus estoques de inseticidas usados no combate ao mosquito transmissor de Dengue zerados. O texto também alerta para o desabastecimento do inseticida utilizado nas aplicações do fumacê.
Segundo a PMV, o produto é fornecido pelo fabricante somente ao Governo Federal, que repassa às secretarias de Estado de Saúde, que por sua vez encaminha aos municípios mediante critérios técnicos específicos.
O Ministério da Saúde divulgou uma nota referente ao desabastecimento do inseticida distribuído regularmente para os municípios afetados por meio das Secretarias de Estado de Saúde e autorizou cada prefeitura a comprar o produto. A PMV informou que já licitou a compra, mas há grande atraso na entrega pelo fornecedor.
Confira o comunicado completo:
A grande maioria dos municípios mineiros está com seus estoques de inseticidas contra o mosquito da dengue zerado e com a Prefeitura de Viçosa a situação não é diferente. A Secretaria Municipal de Saúde também está desabastecida do inseticida utilizado nas aplicações do fumacê para o combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus.
O produto é fornecido pelo fabricante somente ao Governo Federal que repassa às secretarias de Estado de Saúde, que por sua vez encaminha aos municípios mediante critérios técnicos específicos.
O Ministério da Saúde já divulgou nota referente ao desabastecimento do inseticida distribuído regularmente para os municípios afetados por meio das Secretarias de Estado de Saúde e autorizou cada prefeitura a comprar o produto.
A Prefeitura de Viçosa já licitou a compra, mas há grande atraso na entrega pelo fornecedor. Contatos diários são feitos no sentido de acelerar a entrega do produto, mas apesar da insistência o atraso persiste.
É bom ressaltar que os critérios para as pulverizações são baseados na circulação viral e nas notificações encaminhadas ao Departamento de Vigilância em Saúde. Cabe, exclusivamente, à Secretaria de Estado de Saúde fornecer o produto e o veículo adaptado para a aplicação e para isso é obedecida uma série de critérios.
A utilização de inseticidas em saúde pública tem por base normas técnicas e operacionais, ditadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que recomenda as doses para os vários tipos de tratamento disponíveis.
Esse tipo de aplicação tem como função específica a eliminação das fêmeas do Aedes aegypti e deve ser utilizada somente para bloqueio de transmissão e para controle de surtos ou epidemias. Essa ação integra o conjunto de atividades emergenciais adotadas nessas situações e seu uso deve ser concomitante com todas as demais ações de controle, principalmente a diminuição de fontes do mosquito.
Combater os focos do mosquito é o primeiro passo e isso vem sendo feito, sistematicamente, pelos agentes de combate a endemias do município, inclusive com o fumacê feito através de bombas costais. Mas, se não houver o interesse da população em ajudar fazendo a sua parte, eliminado os focos do mosquito em seus quintais e dentro dos próprios imóveis, o trabalho é em vão.
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