Polícia Militar de Meio Ambiente realiza campanha de conscientização contra incêndio e queimadas irregulares
O inverno é um período com alta incidência de incêndios que, além de trazer perigos ao ser humano, provoca enormes prejuízos ao meio ambiente
A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), por meio do Comando de Policiamento de Meio Ambiente (CPMAmb), intensificou as operações de prevenção e fiscalização da fauna e da flora, com visitas aos produtores e moradores de toda zona rural do estado de Minas Gerais, com o objetivo de difundir orientações sobre cuidados necessários, dicas de prevenção e de segurança para evitar que incêndios e queimadas ocorram.
Segundo o comandante do Batalhão de Polícia de Meio Ambiente (BPMAmb), tenente-coronel Emiliano Lages Ferreira, o inverno, com longa estiagem e muitos ventos, é um período com alta incidência de incêndios que, além de trazer perigos ao ser humano, provoca enormes prejuízos ao meio ambiente, causando impactos à flora e fauna. Segundo ele, espécies de animais e vegetação ficam expostas à extinção; há uma interferência no fornecimento de água, a partir das nascentes, provocando assoreamento de rios e córregos. Além da queda da qualidade do ar para respirar, e a produção de fumaça expõe os motoristas nas estradas ao risco de acidente.
De acordo com o tenente-coronel Lages, a estratégia para se alcançar o objetivo foi definida. “Vamos distribuir panfletos, promover reuniões com cooperativas de agricultores, veicular spots em emissoras de rádio, fazer palestras com as comunidades rurais e nas escolas, utilizar redes sociais, produzir “lives” e utilizar o efetivo do Grupo Especial de Policiamento Ambiental (Gepam) para levar todo esse conteúdo até a área rural”, frisou. “As queimadas, geralmente, ocorrem por dois fatores: humano, quando se trata de ação criminosa provocada por pessoas à propriedade alheia, ou na própria propriedade sem autorização dos órgãos competentes e sem a utilização de técnicas específicas para tal. E o fator natural, provocado por queda de raios e descargas elétricas, etc.”, concluiu.
Fonte: Agência Minas
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