Polícia de Viçosa não registra homicídios há seis semanas

Caiu para zero o número de homicídios registrados no município de Viçosa, nas últimas 6 semanas, diferentemente do que aconteceu nos primeiros quatro meses de 2015, quando foram registrados 18 homicídios na cidade. Segundo as autoridades policiais, o fato é consequência das várias operações realizadas pelas polícias militar e civil, onde 25 pessoas foram presas, mais de 20 armas de grosso calibre foram apreendidas, juntamente com mais de 400 munições de diversos calibres, cerca de R$ 40 mil e mais de cinco quilos de drogas, avaliadas em mais de R$ 80 mil, entre crack, cocaína e maconha. O último homicídio registrado no município ocorreu no dia 7 de maio, e pelo que as investigações indicam, não há ligação do crime com o tráfico de drogas. A vítima, Edson Rocha (Zói, 33), morreu depois de ter sido agredido a pauladas na rua Ezequiel Pinto, bairro Santa Clara, em Viçosa. Populares acionaram a polícia e informaram que um indivíduo trajando calça jeans, blusa preta, capacete rosa, passou por eles e pela vítima numa motocicleta CG 125 verde escura, empunhando um pedaço de pau. O homem parou a motocicleta e golpeou a cabeça de Zói, que sofreu um corte profundo nas proximidades da orelha esquerda. Depois da agressão, o autor deixou o local rapidamente. Edson chegou a ser socorrido por bombeiros e encaminhado ao Hospital São João Batista, mas não resistiu aos ferimentos.

Autor preso e liberado
Com base em investigação a polícia identificou a autoria do assassinato e prendeu na última sexta-feira, 12, Robson Cássio da Silva, 28. Ele estava em seu local de trabalho, na travessa Jacob Lopes de Castro, bairro São José, em Viçosa. Segundo o Delegado responsável pelo caso, esse homicídio não tem relação com o tráfico de drogas, o inquérito já foi concluído e encaminhado à Justiça. Robson foi libertado por não ter sido preso em flagrante e ter colaborado com as investigações. Segundo a polícia, a vítima havia furtado por algumas vezes, objetos de Robson. Ele irá aguardar julgamento em liberdade.