Paciente internada em Viçosa, com suspeita de Coronavírus, recebe alta
Paciente estava internada no Hospital São Sebastião, desde a última quarta-feira, 26.
Uma paciente que estava internada no Hospital São Sebastião, em Viçosa, desde a última quarta-feira, 26, com suspeita de Coronavírus (Covid-19), recebeu alta ontem, domingo, 1º. O material coletado na paciente foi encaminhado para a Fiocruz, em Belo Horizonte e a previsão é que os resultados dos exames saiam até amanhã, terça-feira, 3. Conforme recomendações do protocolo da Secretaria Estadual de Saúde e da Organização Mundial da Saúde, a paciente foi orientada a ficar em isolamento residencial por 14 dias. Ela foi internada após retornar de uma viagem à Tailândia e apresentar alguns sintomas leves de gripe. Sobre o caso, o secretário de Saúde de Viçosa, Marcus Schitinni, disse que, “é o quadro clínico que serve como parâmetro para a internação, não a doença. A paciente demonstrou melhora e estabilidade, seguindo recomendação de classificação de risco, o médico deu a alta”.
Universidade e Prefeitura Municipal se mobilizam
Desde a semana passada, a UFV (Universidade Federal de Viçosa) e a PMV (Prefeitura Municipal de Viçosa) se preparam para o início do ano letivo naquela instituição de ensino. Com a volta de estudantes de vários lugares do país e do mundo, os cuidados com a prevenção do contágio pelo Coronavirus e o atendimento a casos suspeitos na cidade estão sendo redobrados. Reuniões foram realizadas em conjunto com equipes dos hospitais São João Batista e São Sebastião, além da Divisão de Saúde da UFV e foi definido um protocolo padrão de atendimento aos estudantes e a população. Segundo esse protocolo, a população da cidade com suspeita de sintomas da doença deverá procurar as Unidades Básicas de Saúde de seus bairros, que farão a análise e posteriormente poderão encaminhar os pacientes aos hospitais. Já os estudantes da UFV deverão procurar a Divisão de Saúde da Universidade, que também encaminhará os casos aos hospitais.
Sintomas
Os sinais e sintomas do Coronavírus, COVID-19, são principalmente respiratórios, semelhantes a um resfriado, o vírus pode causar infecção do trato respiratório inferior, como as pneumonias. Os principais sintomas conhecidos até agora são febre, tosse e dificuldade de respirar. Os casos suspeitos foram divididos em três conjuntos de situações:
Situação 1: Febre e pelo menos um sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar e histórico de viagem para área com transmissão local nos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais ou sintomas;
Situação 2: Febre e pelo menos um sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar e histórico de contato próximo de caso suspeito do COVID-19 nos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais ou sintomas;
Situação 3: Febre e pelo menos um sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar e histórico de contato próximo de caso confirmado do COVID-19 nos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais ou sintomas.
Medidas de prevenção
Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contato direto com pessoas, objetos e antes de se alimentar;
Usar lenço descartável para higiene nasal;
Cobrir nariz e boca com o braço ao espirrar ou tossir;
Evitar tocar nas mucosas dos olhos;
Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas;
Manter os ambientes bem ventilados;
Evitar contato próximo com pessoas com infecções respiratórias agudas;
Evitar contato próximo com animais doentes.
O Coronavírus
Em 1965, em decorrência do perfil na microscopia, parecendo uma coroa o vírus foi chamado de Coronavirus. O novo tipo de Coronavírus (COVID-19) teve os primeiros casos registrados na China, em dezembro de 2019 e a Organização Mundial da Saúde, OMS, acredita que a transmissão inicial foi a partir do contato com animais. A maior taxa de mortalidade do novo Coronavírus, 14,8% dos infectados, está entre as pessoas com mais de 80 anos. Pacientes com outras doenças, principalmente as cardiovasculares, também têm uma chance maior de ter a versão crítica da Coronavírus. De acordo com o Ministério da Saúde, no Brasil, até o fechamento desta matéria, havia 252 casos suspeitos da doença, sendo que apenas dois confirmados haviam sido confirmados.
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