Operação Ressonância apura desvios de dinheiro público contra o Hospital São João Batista em Viçosa

Cerca de R$ 100 mil foram desviados do hospital, segundo o MPMG

Operação Ressonância apura desvios de dinheiro público contra o Hospital São João Batista em Viçosa

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco),  Regional da Zona da Mata, em conjunto com a 1ª Promotoria de Justiça de Viçosa e com as Polícias Civil e Militar do Estado de Minas Gerais, deflagrou, na manhã desta terça-feira, 4, a operação Ressonância. Foram cumpridos dois mandados judiciais de busca e apreensão, um no hospital e o outro na residência de uma ex-funcionária, na cidade de Ervália. 

A operação apura desvios de dinheiro público cometidos em desfavor do Hospital São João Batista, entidade privada sem fins lucrativos conveniada ao Sistema Único de Saúde (SUS).

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Segundo o promotor de justiça Breno Costa da Silva Coelho, coordenador do Gaeco, há indícios dando conta da participação de funcionários e ex-funcionários do hospital na prática dos desvios investigados, inclusive com a manipulação do sistema de controle financeiro da fundação.

PARA LEMBRAR

Em 2019, o Hospital São João Batista também foi vítima de desvios de recursos públicos, no importe de R$ 729.365,10. Na ocasião, uma servidora do hospital foi denunciada pelo Ministério Público pela prática de 114 crimes de peculato, que prevê pena de dois a 12 anos de prisão, além do pagamento do valor subtraído, acrescido da cobrança de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais), a título de dano moral coletivo.