Greve reduz movimentação no RU da UFV e empresa realiza demissões
A empresa que administra os restaurantes universitários mantém fechado o RU II e já demitiu 40 funcionários devido à queda na quantidade de refeições servidas
Desde a última segunda-feira (15), não há aulas para os alunos da graduação e do Coluni da UFV. Isso porque o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) da Universidade suspendeu as atividades de ensino de graduação, médio e técnico dos três campi, em função da greve de servidores docentes e técnico-administrativos.
Os técnico-administrativos estão em greve desde o dia 11 de março, mas as atividades de ensino continuaram. Com o início da greve dos professores, deflagrada na última segunda-feira (15), a UFV achou melhor suspender o calendário acadêmico.
Para a economia de Viçosa, movida pelos setores de Serviços e Comércio, o impacto é imediato. Milhares de empregos fora do campus dependem do que acontece dentro dele.
A empresa FoodLeve, que administra vários restaurantes universitários, inclusive os da UFV, já realizou demissões. Ao Folha da Mata, o diretor Rodolfo Kalil Soares relatou que a empresa precisou encerrar o contrato de 40 funcionários, somente no campus Viçosa. “Lamentamos muito essas demissões, mas a UFV nos paga conforme o número de refeições servidas. Normalmente servimos 7 mil refeições por dia, mas como a maioria dos estudantes já foi embora, nesta semana estamos servindo apenas 3 mil refeições diárias”, contou.
Em acordo com a UFV, a empresa está mantendo apenas o RU I em funcionamento, principalmente para atender aos estudantes da pós-graduação e moradores dos alojamentos. O RU II, próximo à zootecnia, permanecerá fechado durante a greve. A Food Leve ressaltou que se comprometeu a recontratar os funcionários demitidos após a normalização do fluxo de alunos.
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