Desaparecimento de Terezinha repercutiu na Rede Record

Terezinha está desaparecida desde 11 de setembro de 2018

Desaparecimento de Terezinha repercutiu na Rede Record

O pagamento do IPVA 2019 (Imposto sobre Propriedade de Veículo Automotor) do veículo Fiat/Strada prateado, tarjeta de Viçosa, que era usado pela viçosense Teresinha Maria Lombardi, de 64 anos, no dia de seu desaparecimento, em 11 de setembro de 2018, continua intrigando os familiares da desaparecida e foi matéria no programa Cidade Alerta da Rede Record de Televisão, exibido na noite de quinta-feira, 21.

Na exibição, os jornalistas informam que a Justiça Criminal de Viçosa negou pedido de busca e apreensão do veículo feito pela Polícia Civil. Sem esta autorização fica praticamente impossível conseguir apreender o veículo e identificar com quem o automóvel está, o que poderia dar um grande salto nas investigações.

A filha de Terezinha, Priscilla Lopes, informa na reportagem que sua mãe recebeu uma ligação às 20 horas do dia 11 de setembro de 2018, pegou o carro, saiu e nunca mais retornou. Ela diz que espera que sua mãe, se estiver viva, volte para casa, e, caso contrário, que o caso tenha um desfecho.

Outros parentes de Terezinha foram ouvidos e disseram que desde o seu desaparecimento, muitas pistas falsas foram passadas, inclusive de endereço de cativeiros onde ela poderia estar. Eles disseram que na conta bancária da desaparecida não ouve movimentações bancárias desde o seu desaparecimento.

Em junho do ano passado, outros parentes de Terezinha estiveram na redação do Folha da Mata para cobrar das autoridades informações do seu paradeiro. Em conversa com a reportagem do jornal Folha da Mata, eles pedem agilidade e a conclusão das investigações do desaparecimento da mulher.

Seis meses depois do desaparecimento, em março de 2019, parentes de Terezinha já haviam procurado o Folha da Mata, quando o jornal entrou em contato com a assessoria de comunicação da PCMG (Polícia Civil de Minas Gerais), que explicou que o inquérito policial estava em andamento e as investigações ainda não haviam sido concluídas.

A assessoria informou que o delegado responsável pelo caso confirmou que, somente em 2019, 14 termos de depoimentos e declarações de testemunhas e de pessoas que mantinham contato com a desaparecida foram colhidos.

A PC disse ainda, que na época foram representadas algumas medidas em juízo com o intuito de obter informações a respeito do paradeiro da mulher. Com as investigações ainda em andamento, a assessoria disse que não poderia divulgar quais foram essas medidas.

 Ainda de acordo com a assessoria, foi solicitada à Justiça a prorrogação do prazo para conclusão do inquérito, que não tem prazo para ser encerrado. A PCMG também informou que está investigando se Terezinha desapareceu voluntariamente, ou se foi vítima de crime.

DESAPARECIMENTO

Terezinha saiu de sua residência, na avenida Olívia de Castro, bairro Clélia Bernardes, em Viçosa, no início da noite de terça-feira, 11 de setembro de 2018, no automóvel Fiat/Strada prateado, tarjeta de Viçosa. Ela havia dito que iria transportar alguns objetos, e não retornou.

Os familiares disseram ainda que a desaparecida namorava um carioca de nome Celso, com o qual ela havia saído dois dias antes de desaparecer e acrescentaram que procuraram pelo novo namorado, mas ele não foi encontrado.