Conselho de Patrimônio ainda não autorizou demolição no balaústre
Aconteceu na quinta-feira última, 2, mais uma reunião ordinária do Conselho Municipal de Cultura e Patrimônio Cultural e Ambiental de Viçosa (CMCPCAV), quando foi apresentado projeto alternativo para a construção de um edifício nos fundos da residência de número 340 da Avenida Bueno Brandão (balaústre), inventariada e situada no entorno de uma região de bens tombados, no centro histórico de Viçosa. Trata-se do imóvel que pertenceu ao casal Geralda/Jorge Ramos, de tradicionais famílias, e que antes pertencera à família do Dr. Antônio Gomes Barbosa, ex-presidente da Câmara Municipal de Viçosa no princípio do século passado.
O CMCPCAV e o Instituto de Planejamento Municipal (Iplam), que tem assento no órgão, estão em busca da documentação referente ao processo com o pedido inicial de demolição, já negada pelo CMCPCAV. Os interessados prestaram novos esclarecimentos ao conselho, na apresentação da proposta alternativa, que já não prevê mais a demolição total do imóvel. E os conselheiros, antes de aprovarem o projeto alternativo, que ainda pode não ser o definitivo, deverão realizar uma vistoria no imóvel, que deverá ser reformado pelos construtores, mantendo-se, possivelmente, a maioria dos cômodos originais mais um puxado da vivenda.
Recentemente, o mesmo conselho se manifestou favoravelmente à demolição de duas outras antigas casas daquela avenida, na parte alta da balaustrada. A casa rosada daquela mesma avenida, da família do professor Schotfieldt, na esquina da travessa Verano Faria, e a casa amarela, onde funcionaram os restaurantes Cedrus/Taramela, (em primeiro plano, ambos na foto acima), poderão ser brevemente derrubadas, por força de uma liminar dos construtores, após embargo pelo Ministério Público.
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