Combustíveis e Gás de Cozinha têm novo aumento
Há aproximadamente 4 meses o IPC-Viçosa - Índice de Preços ao Consumidor, calculado pelo Departamento de Economia da UFV vem registrando inflação, o que indica aceleração dos preços para o consumidor. A cesta básica também vem apresentando aumento constante.
Dentre os itens que mais vêm contribuindo para o maior peso na formação do índice local de inflação, combustíveis e derivados estão puxando a fila, graças, principalmente à variação positiva de preços dos Combustíveis e do Gás de Cozinha.
Em Viçosa o preço do gás de cozinha varia entre R$ 62 a R$ 70 nos revendedores. Já para o setor de combustível o posto Gentil, no Bairro Belvedere, oferece os preços mais baratos, tanto para gasolina, R$ 4,19/litro, quanto para o etanol, R$ 2,89. Já no Posto Canaã, localizado na Praça Mario Del Guidice, o litro da gasolina está saindo a R$ 4.43 o de etanol R$ 3.13 e o Diesel S10 no valor de R$ 3,60.
Com relação ao Gás de Cozinha, durante o acumulado do ano já foram realizados 59,02% de aumentos referentes ao gás liquefeito de petróleo (GLP) para uso residencial, vendido em botijões de até 13 quilos (GLP P-13). Para se ter uma ideia, somente nos meses de setembro e outubro o aumento foi de 35,8%, considerando também o Dissidio Coletivo das Companhias, de 3,8%, aplicado no início de setembro. Alexandre Borjaili, presidente Associação Brasileira dos Revendedores de GLP, (AsmirgBr), diz que o aumento é “abusivo” e diz: “não entendo porque até agora os órgãos de defesa do consumidor ainda não se manifestaram. Ainda de acordo com Alexandre, o gás de cozinha está deixando a categoria de utilidade pública para e se transformando em artigo de luxo”.
Para os combustíveis automotores, a Petrobras anunciou um novo reajuste de 1,70% no preço da gasolina nas refinarias e alta de 1,00% no preço do etanol. Os novos valores começaram a valer a partir do último dia 17.
De acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), se comparado com o mesmo período do ano passado, a gasolina consumida hoje no Brasil está 13,76% mais cara.
Revisão de Preço Mensal
A Agência Nacional do Petróleo (ANP) informou no começo de junho, por meio de sua assessoria de imprensa, que o aumento, calculado de acordo com a política de preços reflete “principalmente, a variação das cotações do produto no mercado internacional”. A companhia acrescentou que, como a legislação brasileira “garante liberdade de preços no mercado de combustíveis e derivados, as revisões feitas nas refinarias podem ou não se refletir no preço final ao consumidor”. O impacto no consumo dependerá de repasses por distribuidoras e revendedores, advertiu.
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