Barrinha continua reclamando do Posto de Correios do bairro

Barrinha continua reclamando do Posto de Correios do bairro

Não bastasse a suspensão do serviço de entrega de correspondências e volumes postais em geral, a população da Barrinha vem sofrendo com longas filas para ter acesso aos serviços regimentalmente oferecidos pelo Posto dos Correios que funciona há tempos naquele bairro.
Os problemas começaram quando o Posto foi colocado na lista dos que seriam fechados na cidade em virtude de um programa de redução de despesas operacionais recentemente anunciado pelos Correios. Ao tomar conhecimento da medida em curso, lideranças do bairro pediram a interferência da Câmara de Vereadores e do Executivo Municipal junto aos dirigentes da estatal para a continuidade dos serviços. Gestões dessas autoridades junto à administração da estatal em Minas Gerais resultou no não fechamento do Posto, mas foi suspensa a entrega postal no bairro. Com isso, postar ou retirar cartas e outros volumes na unidade ficou a cargo da própria comunidade. Além disso, o horário de funcionamento foi reduzido a dois dias da semana (terças e quintas-feiras), em meio expediente (das 8h30 às 11h30).

Sobra atraso e falta espaço
Desde essa mudança, as reclamações da população contra as dificuldades encontradas para ter acesso aos serviços oferecidos pelo Posto vêm sendo recorrentes. O atendimento está sendo organizado por filas, com distribuição de senhas – limitadas a 80 por expediente – e, segundo os moradores, constantemente os atendentes chegam atrasado ao serviço. Além disso, a população reclama que o local é pequeno e falta espaço para as pessoas esperarem a vez de serem atendidas, obrigando-as a aguardarem do lado de fora e sujeitando-se ao mau cheiro vindo de uma rede de esgoto estourada na frente da agência.

Venda de senha e descumprimento de lei
Outras duas denúncias são graves do ponto de vista legal: uma delas, a existência de comércio clandestino de senhas na fila por desocupados, que ali chegam no raiar do dia para pegar a senha e vender para quem quer garantir atendimento. Quem topa pagar, tem que desembolsar R$ 10 por senha. A outra: o Posto não cumpre a lei do atendimento preferencial para idosos, gestantes e outras categorias previstas em norma do código.