Asfalto no Trevo do Mineirão passa por intervenções

Secretaria de Obras fez pequenas correções na pista, enquanto decisão judicial não define os responsáveis legais pela obra

Asfalto no Trevo do Mineirão passa por intervenções

A Secretaria Municipal de Obras e Serviços Urbanos de Viçosa fez correções na pista onde havia muitos buracos, reparos no trevo entre as avenidas Marechal Castello branco e Governador Ozanam Coelho, no bairro Santo Antônio.

Servidores públicos municipais estiveram no local nesta quinta-feira, 21, e usaram pedras fincadas para tapar os buracos até que nova pavimentação asfáltica possa ser aplicada no local.

PENDÊNCIA JUDICIAL

Enquanto as responsabilidades não são apuradas, o pedido da justiça é para preservar a integridade das pessoas que passam pelo local. De acordo com a prefeitura, A 2ª Vara Cível da Comarca de Viçosa já determinou que a DMA Distribuidora S/A, proprietária do Supermercado Mineirão, realize os reparos, mas a empresa ainda não tomou as providências para a correção das irregularidades.

Em maio, a empresa DMA Distribuidora, proprietária do Supermercado Mineirão em Viçosa, obteve na justiça um efeito suspensivo de uma decisão proferida em abril, que obrigava a empresa de realizar todos os reparos no trevo entre as avenidas Marechal Castello branco e Governador Ozanam Coelho, no bairro Santo Antônio.

O Mineirão alega ter cumprido todos os requisitos da obra e que problemas estruturais na rodovia seriam “decorrentes de falha no projeto e não de sua execução”. No despacho, o desembargador Marcelo Rodrigues, do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (TJMG), diz que não é possível afirmar, em primeiro momento, qual a causa das graves falhas na pista e que, por isso, não haveria com afirmar qual das partes teria o dever de realizar os reparos.

De acordo com o documento, enquanto as responsabilidades legais pela reparação da obra não são definidas, todas as partes envolvidas – PMV e a empresa – devem adotar todas as medidas possíveis para salvaguardar motoristas e pedestres.

“Não é dado a ninguém cruzar os braços até que haja uma decisão judicial sobre essa questão. Os usuários da rodovia nada tem a ver com essa discussão e, sem nenhuma hesitação, não podem ficar expostos à uma obra mal planejada ou mal feita”, pondera o desembargador Marcelo Rodrigues.