Arrecadação do IPTU 2015 já é maior do que a do ano passado

O IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) incide sobre todos os imóveis registrados no cadastro da Secretaria Municipal de Fazenda da prefeitura, tanto os edificados quanto os não edificados.
Este ano, a Prefeitura Municipal de Viçosa espera arrecadar aproximadamente R$ 8,5 milhões com esse imposto. Desse total lançado, a Secretaria Municipal de Fazenda (SMF/PMV) havia arrecadado, até o último dia 18, um total de R$ 4.999.478,54. Em relação à arrecadação total de 2014, a PMV já arrecadou cerca de R$ 100 mil a mais de imposto.
Quem quitou o IPTU em parcela única recebeu 20% de desconto no valor a ser pago. Quem optou por fazer o pagamento parcelado, tem até o mês de outubro para quitar o débito. De acordo com o secretário da Fazenda da PMV, José Geraldo Santana, já foram pagos 70,51% dos impostos emitidos. Ainda de acordo com a Secretaria da Fazenda, o Acamari é o bairro com maior índice de impostos já pagos, com 92,78% de quitação do tributo. O bairro com maior taxa de inadimplentes é o João Mariano, onde apenas 7,22% dos lançamentos foram arrecadados.
Em relação ao percentual pago por bairro, verifica-se que os bairros com população de baixo poder aquisitivo apresentam maior índice de inadimplência; e onde a população tem renda mais alta, é maior o índice dos que contribuem para a receita final do IPTU.

ISSQN
Já o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) incide sobre as atividades desempenhadas por empresas e profissionais autônomos. Este ano, até o dia 3 de setembro, entrou nos cofres da SMF/PMV um total de R$ 268.055,95 com este tributo, o que representa 45,43% do total previsto no orçamento anual.
Os dados por bairro mostram que 100% das empresas e autônomos do Monte Verde e Recanto da Serra pagaram o ISSQN devido. A Barrinha, sede do Distrito Industrial de Viçosa; Estrelas, Vau Açu e São Sebastião, até à data já mencionada, não haviam quitado o imposto.
O contribuinte que deixa de quitar os impostos devidos à prefeitura fica sujeito a ter seu nome inscrito no cadastro da dívida ativa do município e ser acionado pela Procuradoria para quitar o débito na justiça, quando, além do valor lançado, terá que pagar os juros e correções previstos em lei.