Apesar dos protestos, serviços públicos essenciais continuam funcionando

Apesar dos protestos, serviços públicos essenciais continuam funcionando

Os protestos e atos agendados para acontecerem em todo o país nesta sexta-feira, 14, tiveram início nas primeiras horas do dia em Viçosa. Manifestantes ocuparam a saída da garagem da Viação União e, um pouco depois, o Trevo da Fama, no entroncamento das avenidas Maria de Paula Santana com a Governador Ozanan Coelho.

Os manifestantes começaram a chegar por vota das quatro horas da manhã desta sexta-feira na portaria da garagem da Viação União, na rua José Lustosa, no bairro Silvestre, e montaram barricada com galhos, impedindo a saída dos ônibus, que aconteceria às seis horas da manhã. Os ônibus foram impedidos de passar até por volta das 7h30, quando os primeiros veículos começaram a circular após a liberação do espaço pela Polícia Militar.

Por conta do bloqueio na garagem, muitos passageiros foram pegos de surpresa logo no horário de pico da manhã, quando a demanda pelo transporte público é maior em função do início do expediente de trabalho e da entrada de alunos nas escolas.

TREVO

Também teve início logo cedo a manifestação no Trevo da Fama. Desde as 6h50 desta sexta-feira, os organizadores do protesto ofereceram transporte do centro até a o trevo. Os manifestantes levaram faixas e cartazes com dizeres contra a reforma da previdência, o governo de Jair Bolsonaro e os cortes de verbas na educação. O ato também teve o apoio de um carro de som.

O protesto fechou uma das vias, mas o trânsito não foi impedido totalmente. Agentes de trânsito da Diretran (Diretoria de Trânsito), policiais militares e policiais rodoviários orientaram os motoristas. No trevo entre as avenidas Maria de Paula Santana e Coronel Aristides Bittencourt, em Silvestre, policiais militares desviaram o tráfego, evitando que o fluxo seguisse em direção ao centro.

Os manifestantes deixaram o Trevo da Fama por volta das nove horas e seguiram pela avenida Marechal Castello Branco sentido centro. Estava programado o encerramento às 11 horas na Estação Cultural Hervé Cordovil com ato cultural, mas durante o percurso foi informado pelo carro de som que o protesto seguiria para as Quatro Pilastras.

Em Viçosa, o movimento foi organizado pela Aspuv (Seção Sindical dos Docentes da UFV), DCE (Diretório Central dos Estudantes), APG (Associação de Pós-Graduandos), Asav (Associação dos Servidores Administrativos da UFV), Sind-UTE (Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais), Sinpro (Sindicato dos Professores), Comitê Quem Luta Educa, Sinsuv (Sindicato dos Servidores da UFV) e Atens-UFV (Associação de Profissionais de Nível Superior da UFV).

O Sindicato dos Bancários de Ponte Nova e região, a qual Viçosa faz parte, também apoia o ato, mas os bancos funcionarão normalmente nesta sexta.

Os professores da UFV sindicalizados à Aspuv aprovaram por unanimidade a adesão em assembleia no dia 28 de maio. A votação seguiu encaminhamento do Andes-SN (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior). Compareceram à assembleia 107 docentes, somados os campi de Viçosa, Florestal e Rio Paranaíba.

Ainda não há informações dos organizadores e nem da PM sobre número de participantes da manifestação desta sexta-feira.