Viçosa tem a gasolina e etanol mais caros de Minas Gerais
A Agência Nacional do Petróleo (ANP) promoveu uma pesquisa de preços durante a semana passada para acompanhar os preços praticados pelas distribuidoras e postos revendedores de combustíveis.
No levantamento feito em aproximadamente 300 postos de gasolina em 30 cidades diferentes, a ANP constatou que Viçosa tem a média de preços da gasolina e etanol mais alta do estado, com o preço médio do litro da gasolina a R$ 4,466 e o do etanol, R$ 3,149. No caso da gasolina, com preços aquém daqueles praticados em Viçosa, entram na lista das mais caras as cidade de Unaí, custo do litro a R$ 4,452; Três Corações, R$ 4,429; João Pinheiro, R$ 4,391, Araxá com R$ 4,389.
Em Belo Horizonte o preço médio do litro de gasolina está em R$ 3,934. Já o litro do etanol custa em Lavras a R$ 3,082; Três Corações, R$ 3,073; Ouro Preto, R$ 3,032 e Araxá, R$ 2,977. Estão na lista das “top cinco” mais caras.
Atualmente, o Levantamento de Preços e de Margens de Comercialização de Combustíveis (LPMCC) abrange gasolina comum, etanol hidratado combustível (álcool etílico hidratado combustível - AEHC), óleo diesel não aditivado, óleo diesel S-10, gás natural veicular (GNV) e gás liquefeito de petróleo (GLP - botijão de 13 quilos).
Com relação ao preço por litro do diesel S10, Viçosa ficou em segundo lugar, com o preço médio de R$ 3,732. O primeiro lugar ficou com o município de Três Corações, R$3,804. Na sequência vem João Pinheiro, R$ 3,707; Paracatu, R$ 3,675 e Unaí, com R$ 3,619.
Em Viçosa a pesquisa foi realizada nos postos Castelo Branco, Santa Rosa, Millenniun, Rejane, Caçula e Canaã.
Gás de Cozinha
Já o levantamento de preços do gás de cozinha (GLP) mostrou que Viçosa pratica o sétimo preço mais alto do estado, com o botijão de 13 kg sendo vendido ao consumidor por R$ 71,67 em média. As campeãs de preço alto são as revendas que atuam na cidade de Januária, cobrando uma média de R$ 85 pelo botijão.
O gás de cozinha já acumula este ano 60,02% de aumento de preço na refinadora. Para se ter uma ideia, somente nos meses de setembro e outubro o aumento foi de 42,8%. O consumidor final recebeu um repasse de 17,58% desses reajustes, passando o valor do botijão de aproximadamente R$ 50 reais a unidade, em janeiro, para R$ 65 em novembro, em média.
Em nota a ANP informou que a pesquisa foi realizada em 30 cidades do estado.
Reajuste Mensal
A Agência Nacional do Petróleo (ANP) informou no começo de junho, por meio de sua assessoria de imprensa, que o aumento, calculado de acordo com a política de preços reflete “principalmente a variação das cotações do produto no mercado internacional”. A companhia acrescentou que, como a legislação brasileira “garante liberdade de preços no mercado de combustíveis e derivados, as revisões feitas nas refinarias podem ou não refletir no preço final ao consumidor, e que o impacto no consumo dependerá de repasses por distribuidoras e revendedores”, advertiu.
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