Viçosa intensifica combate ao Aedes aegypti durante período chuvoso
Com a chegada do período chuvoso, o setor de Vigilância Ambiental da Prefeitura de Viçosa vem intensificando as ações para prevenir a proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus.
O último Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) realizado em outubro deste ano na cidade apontou 0,2%, o que significa que o município apresentava baixo índice de infestação do mosquito. No entanto, a coordenadora do Setor de Vigilância Ambiental, Lilian Souza, alerta que deve-se levar em conta que o levantamento foi realizado em um período de escassez de chuvas, o que não propicia a proliferação. O próximo levantamento será feito em janeiro de 2016.
Para evitar que esse índice aumente, o chefe do departamento de Vigilância em Saúde, Ronilson Vieira, disse que realizou treinamentos com os 36 agentes de Controle de endemias e que a equipe vai seguir as normativas do Ministério da Saúde no que diz respeito a mutirões de visitas e pulverização de inseticidas. Ainda de acordo com Ronilson, os testes para identificação das larvas na própria Secretaria de Saúde vão viabilizar também uma resposta de combate aos focos mais rápida.
Segundo a Prefeitura, neste ano Viçosa registrou 212 notificações de casos suspeitos de dengue, sendo 132 diagnósticos confirmados e um óbito. Em relação à febre chikungunya, apenas uma pessoa deu entrada no hospital com os sintomas e foi diagnosticada com a doença e não há nenhum caso de zika vírus suspeito ou confirmado no município.
Prevenção
A Prefeitura lembra que medidas simples, como limpar os quintais e evitar o acúmulo de água em recipientes destampados são consideradas eficazes diante as epidemias. Entretanto, apesar das campanhas de orientação, o acesso dos agentes às residências está sendo bloqueado por muitas famílias e isso pode afetar diretamente o sucesso das ações de combate dos agentes.
Para reverter essa situação, a Secretaria de Saúde disse apostar na intensificação de campanhas educativas nas escolas e postos de saúde, na mobilização social e parcerias com outros órgãos da Prefeitura e externos, além da criação de um comitê permanente de combate ao Aedes aegypti, formado por representantes de bairros e técnicos da Secretaria de Saúde e outras pastas da Prefeitura.
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