Universidade declara que Prova do Catálogo é trote
Em março de 2015, a Câmara de Vereadores aprovou a lei que proíbe a realização de trotes nas vias públicas da cidade
Com a chegada dos novos alunos da Universidade Federal de Viçosa, os veteranos utilizam as redes sociais para conhecer os calouros e seus respectivos cursos. Nos últimos anos tem se tornado popular os chamados “trotes virtuais”, nos quais os novos alunos são orientados a trocar o nome e a foto de perfil nas redes sociais. Também são repassadas outras tarefas que variam de curso para curso.
Através de um evento na rede social, os alunos da UFV repassavam para os calouros orientação de estudos para uma suposta prova do catálogo de graduação da instituição, que seria realizada no início do semestre letivo. Essa prova cobraria informações referentes à história, infraestrutura da UFV e do curso no qual o aluno foi aprovado.
Por meio de nota, a instituição declarou que “ao contrário do que está sendo divulgado pelas redes sociais, a Universidade não realiza nenhuma Prova do Catálogo. Trata-se de uma informação falsa – um trote –, que não deve ser considerada. Fiquem ligados: trotes são proibidos por regimento na UFV!”
Trote nas vias públicas
Em março de 2015, a Câmara de Vereadores aprovou a lei que proíbe a realização de trotes nas vias públicas da cidade. Em 2007, a Universidade Federal de Viçosa (UFV) já tinha aprovado uma resolução que proibia as ações dentro do campus.
Segundo o texto da nova lei, a proibição vale para alunos da UFV, faculdades particulares e colégios e deve ser fiscalizada por secretarias da Prefeitura. Tanto a prática dos trotes quanto a inobservância deles pode render multas no valor de R$ 500 para os autores, coautores e cúmplices.
A lei também traz a definição de trote. Além da raspagem e pintura de cabelo, são considerados conceitos como: “Acometer a integridade física, moral e psicológica dos estudantes”, “Obrigar os estudantes a consumirem bebida alcoólica ou quaisquer outras substâncias, lícitas ou ilícitas”, “Constranger ou obrigar os alunos a praticar quaisquer atos que não sejam de sua livre vontade”, “Incitar os estudantes à prática de mendicância” e “Praticar quaisquer outros atos que coloquem os estudantes em situações ridicularizante.".
Comentários (0)
Comentários do Facebook