Ubá registra primeiros casos da Febre Oropouche em 2025

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) divulgou, na última sexta-feira (07), uma nova atualização sobre o número de casos da febre Oropouche no estado. Segundo a SES-MG, foram confirmados os dois primeiros casos da doença de 2025 em Ubá.

A disseminação de agentes causadores da febre Oropouche é uma preocupação atual de nível nacional. Somente nas cinco primeiras semanas do ano, já foram registrados 3.680 casos da febre em todo o país. Até o momento, de acordo com o Ministério da Saúde, 94% dos casos são concentrados no Espírito Santo (3.463), sendo que Minas Gerais fica em terceiro lugar com mais casos, com cerca de 336 infecções. A cidade mineira com mais casos atualmente, segundo a SES-MG, é o município de Piau, com um total de 108 casos. 

A febre Oropouche é transmitida principalmente por mosquitos. Após picarem uma pessoa ou animal infectado, eles mantêm o vírus no sangue por alguns dias. Quando picam outra pessoa saudável, podem transmitir o vírus. 

De acordo com o Ministério da Saúde, a doença tem dois ciclos de transmissão. São eles: Ciclo Silvestre - quando animais como bichos-preguiça e macacos são receptores do vírus. Alguns tipos de mosquitos também podem ser responsáveis pela transmissão, mas o Culicoides paraenses, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora, é considerado o principal transmissor; e o Ciclo Urbano - quando os humanos são hospedeiros do vírus, sendo, também, o mosquito maruim o principal agente transmissor. Pernilongos, comum em ambientes urbanos, também podem transmitir o vírus.

Os sintomas da febre do Oropouche, de acordo com o ministério, são parecidos com os da dengue e incluem dor de cabeça intensa, dor muscular, náusea e diarreia. O quadro clínico agudo, segundo a pasta, evolui com febre de início súbito, cefaleia (dor de cabeça), mialgia (dor muscular) e artralgia (dor articular). Outros sintomas como tontura, dor retro-ocular, calafrios, fotofobia, náuseas e vômitos também são relatados.