Trincheira na Castello Branco ainda não foi licitada

Empresa responsável pela elaboração do projeto ainda não entregou documentação completa para confecção do edital

Trincheira na Castello Branco ainda não foi licitada

A tão esperada obra de construção da trincheira que vai ligar a avenida Joaquim Lopes de Faria à Rua Antônio Lopes Lélis, no encontro das duas vias com a avenida Marechal Humberto Castello Branco, no bairro Santo Antônio, ainda não saiu do papel.
A empresa América Latina Engenharia Ltda, de Cachoeiro do Itapemirim, ES, entregou o projeto de engenharia da trincheira à Prefeitura de Viçosa no dia 17 de março, sem, contudo, detalhar o projeto executivo. Essa falha está impossibilitando a confecção do edital para a contratação da empresa que irá realizar a obra. A Prefeitura de Viçosa já notificou a empresa sobre essa pendência que, segundo a direção da AL Engenharia, já está sendo resolvida.

O projeto
O projeto idealizado pela empresa capixaba custou aos cofres da PMV R$ 129 mil. Nele está toda a parte estrutural e arquitetônica da obra, com suas respectivas especificações de pavimentação, drenagem, movimentação de terra, estrutura, fundação e iluminação.
Para bancar o custo da trincheira a prefeitura conseguiu, com o BDMG (Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais), o empréstimo, aprovado pela Câmara Municipal, de R$ 3 milhões provenientes do programa “Linha BDMG Urbaniza”. Como garantia do pagamento foram penhoradas as receitas do ICMS e do FPM (Fundo de Participação dos Municípios), com o pagamento da dívida parcelado em 78 meses a juros anuais de 6%. As parcelas mensais são de R$ 40.960,93 com uma carência de 18 meses para o primeiro pagamento.
Além da construção do mergulhão, a Prefeitura de Viçosa pretende usar o dinheiro também para a recuperação da ponte da rua José Medina Floresta, no mesmo bairro, sinalização viária em ruas do entorno de onde será construído o mergulhão, realocação de postes, contenções estruturais em edificações vizinhas ao trecho onde ocorrerão as intervenções, e a construção de trevos por causa das mudanças no fluxo de veículos das vias.
Nessa terça-feira, 30, em reunião extraordinária, os vereadores de Viçosa aprovaram o Projeto de Lei 032/2020, que autoriza o Poder Executivo a abrir crédito especial no orçamento municipal.
Pelo artigo 1º do projeto de lei, o Executivo Municipal pode abrir crédito especial no orçamento vigente, no valor de R$3 milhões, para inclusão da dotação orçamentária para a construção da trincheira na avenida Castello Branco.
Os recursos necessários ao atendimento da despesa estão amparados pela anulação das dotações orçamentárias, no valor de R$3 milhões, vigentes na Secretaria Municipal de Obras e Serviços Urbanos, na rubrica de construção e ampliação da ETE Barrinha. Para não “estourar” o orçamento, foi anulada a previsão de convênio para ampliação de rede de esgoto.

Mineirão
Prosseguem as obras de construção do Trevo do Mineirão iniciadas na semana passada, no entroncamento das avenidas Marechal Humberto Castello Branco e Governador Ozanan Coelho. O empreendimento é fruto do termo de cooperação assinado entre o Município de Viçosa e a DMA Distribuidora S/A, Grupo EPA, proprietário do Supermercado Mineirão.
Os trabalhos iniciais consistiram no nivelamento da pista de rolamento (terraplanagem), na poda de dois pés de coqueiros e na realocação de um poste de energia elétrica, serviço feito por uma terceirizada da Cemig, nessa quarta-feira, 1º de julho. Nesse mesmo dia foi iniciada a construção dos meio-fios que deve terminar amanhã, sexta-feira, 3.
Para a semana que vem está prevista a demolição da rotatória antiga, retirada do sistema semafórico, asfaltamento da via e demarcação de sinalização viária.

Antônio
Lopes Lelis
Simultaneamente a essa obra, teve início nesta segunda-feira, 29, a construção de outra rotatória poucos metros à frente, no encontro da avenida Governador Ozanan Coelho com a rua Antônio Lopes Lelis. A remoção de terra e o alargamento da pista já estão sendo feitos. Essas duas obras estão orçadas em cerca de R$ 350 mil, totalmente custeadas pelo Grupo Epa.