População continua convivendo com animais soltos pelas ruas
A frequência com que são encontrados animais soltos pelas ruas de Viçosa continua chamando a atenção dos moradores e de quem passa pela cidade. Os cachorros são em números assustadores e como se isso não bastasse, cavalos, bois e vacas estão sendo vistos em praças públicas, tanto nos bairros quanto no centro e nas rodovias de acesso a Paula Cândido, Coimbra, Ponte Nova e Porto Firme.
Na UFV os cães assustam e fazem vítimas crianças, adultos e idosos que se aventuram a caminhar, correr ou pedalar por um dos campus universitários mais bonitos desse país.
Na praça Silviano Brandão e no Calçadão da rua Arthur Bernardes eles dividem o espaço com os pedestres e desafiam os motoristas e motociclistas que precisam ser malabaristas para evitarem acidentes com consequentes atropelamentos.
Ultimamente a presença de cavalos perambulando pelas ruas da cidade tem sido o cartão postal do município. Na última semana uma dupla deles foi vista na rua Santana (centro), na Madre Maria das Neves (no Betânia), na avenida Olívia de Castro Almeida (bairro Clélia Bernardes), na rua dos Passos (próximo ao Hospital São João Batista) e na avenida Jacob Lopes de Castro (bairro Nova Era).
Além de tumultuar o já caótico tráfego da cidade, esses animais, à procura por alimentos, reviram as lixeiras (como cães vira-latas) e deixam registrados seus mal cheirosos excrementos (urina e fezes) por onde passam.
As pessoas não sabem a quem recorrer, uma vez que na Prefeitura não existe nenhum setor que possa cuidar desse caso específico. Essa falta de estrutura é criticada pela população, que se sente perturbada pelo triste cenário dos animais soltos pelas ruas e avenidas da cidade.
Existem vários problemas que esses animais soltos podem causar. Um deles é no trânsito, onde são um risco de acidentes. Outro, é que doenças como carbúnculo hemático, influenza, leptospirose, raiva, sarna e verminoses podem ser transmitidas a humanos por animais.
O Departamento de Fiscalização da PMV, que deveria atuar efetivamente na política pública de proteção de animais na cidade, não possui veículo para o transporte e nem um local de destino para encaminhá-los.
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