PMV retoma campanha de controle da dengue
Dados epidemiológicos da Vigilância Municipal Epidemiológica mostram que de janeiro a novembro deste ano já foram notificados 3.380 casos de dengue, sendo 3.243 confirmados, 132 descartados, cinco em investigação e uma morte.
A Secretaria Municipal de Saúde está programando para o próximo sábado, 26, um dia de “Ação de Controle da Dengue”, com um mutirão de limpeza no Bairro Vale do Sol.
As atividades começarão às 8 horas quando serão recolhidas latas, pneus, lonas, garrafas, sucatas e todo material inservível que possa acumular água.
Restos de entulho e de material de construção não constam da relação de materiais que serão recolhidos no dia da campanha.
Segundo o chefe do Departamento Municipal de Vigilância em Saúde, Ronilson Vieira, a situação mais grave se encontra no Bairro de Lourdes, que apresenta o maior índice de infestação predial da cidade. "O dado não nos surpreende, pois, apesar de ser uma região de classe média, o Lourdes também é campeão de resistência às visitas dos agentes de endemias", disse Ronilson. Na sequência aparecem o Vale do Sol, Silvestre e Nova Viçosa na lista dos bairros com índices elevados de infestação predial.
O Dia "D" contra a dengue também acontecerá no Bairro de Lourdes, com mutirão de coleta de materiais que acumulam água, no dia 30 de novembro às 14 horas; no Distrito de Silvestre, dia 3 de dezembro, na parte da manhã; e no dia 10 de dezembro, no período da manhã, no Bairro Nova Viçosa.
A população está sendo orientada a vistoriar seus imóveis e ambientes de trabalhos para eliminar água parada e possíveis focos do mosquito.
O telefone (31) 3892-6430 pode ser acionado para fazer denúncias e sugestões, tirar dúvidas e agendar a visita de um agente de endemias.
Dengue em Minas
Até o mês passado, Minas Gerais registrou 525.180 casos prováveis de dengue, com 238 mortes e 679 casos prováveis de chikungunya. Já em relação à febre pelo zika vírus, foram registrados 15.169 casos prováveis (casos confirmados + suspeitos).
Nesta classificação estão incluídos todos os casos notificados de zika vírus, exceto os já descartados no sistema de informação.
Em relação aos casos que envolvem febre pelo zika em recém-nascidos com microcefalia, mães de bebês com microcefalia e gestantes, foram confirmados 1.001 casos de grávidas com a doença aguda.
Repasses federais
Após dar início a uma campanha de mobilizações contra o mosquito Aedes aegypti, que transmite os vírus da dengue, chikungunya e zika, o governo federal está intensificando as conversas com diferentes setores da sociedade civil sobre o combate ao inseto.
Entre as ações de combate ao mosquito está a mobilização conhecida como Dia “D”, para lembrar que toda sexta-feira é destinada à eliminação dos focos do Aedes aegypti.
Desde a identificação do vírus zika no Brasil, no segundo semestre de 2015, e sua associação com os casos de malformações neurológicas, cresceram em 39% os recursos federais destinados à Vigilância em Saúde, Piso Fixo de Vigilância em Saúde (PFVS), para a transferência aos estados, aos municípios e ao Distrito Federal. Os repasses são para as ações de combate ao Aedes aegypti e chegaram ao valor de R$ 1,87 bilhão, em 2016. O Ministério da Saúde contou, ainda, com apoio extra do Congresso Nacional, por meio de emenda parlamentar, no valor de R$ 500 milhões.
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