Periferia sofre com as chuvas
A chuva que cai em Viçosa há mais de uma semana amenizou o problema da falta d'água nos reservatórios do Saae, mas causou vários transtornos aos moradores da periferia de Viçosa.
O jornal Folha da Mata recebeu várias mensagens relatando a falta de estrutura urbana em diversas ruas, principalmente as distantes do centro da cidade. Nos bairros Nova Viçosa e Posses, algumas ruas sem pavimentação ficaram intransitáveis, mesma situação de algumas estradas da zona rural de Viçosa. No Zig Zag, moradores em mutirão tentaram amenizar o problema, retirando o barro da estrada, sem muito sucesso.
Nos Marques, próximo ao Bairro Vau Açu, os moradores ficaram isolados por causa do barro que tomou conta da estrada de acesso à comunidade.
O prefeito de Viçosa, Ângelo Chequer (PSDB), passou a manhã de ontem visitando vários locais na zona urbana e rural do município, acompanhado por técnicos da Defesa Civil, além dos secretários Municipais de Obras, Luciano Baião Vieira, e de Governo, Luciano Piovesan Leme.
Segundo dados da Defesa Civil, o município de Viçosa registrou um volume acumulado no mês de janeiro de 257,8 milímetros de chuva, sendo que, em apenas 1 dia, foi registrado o acumulado de 128 mm, o que é considerado, de acordo com os critérios técnicos da Defesa Civil, chuva extremamente forte.
O prefeito anunciou que irá licitar, ainda neste mês, mão-de-obra terceirizada para realização de pavimentação com bloquetes de concreto em diversas ruas da periferia da cidade.
Para sanar os problemas em relação às duas pontes que ligam os bairros São José (Laranjal) ao Cidade Nova/Barrinha e Vale do Sol à Igreja São João Batista, que foram destruídas pelas chuvas em 2012, o prefeito anunciou que vai licitar as obras de reconstrução nos próximos dias.
No caso da ponte que liga os bairros São José (Laranjal) e Cidade Nova/Barrinha, a obra de reconstrução, que será feita em concreto armado, está orçada em R$ 493 mil e também será licitada em breve.
A outra ponte, menor, que liga o bairro Vale do Sol à Igreja de São João Batista, será refeita com utilização de tubo ármico de 280 cm de diâmetro e 3,9 mm de espessura. Por cima dos tubos, será feito o aterramento para reconstrução da via. A obra está orçada em R$ 237 mil e será executada com recurso próprio.
Segundo informou a assessoria da PMV, está prevista para hoje a publicação de edital para contratação de mil horas de equipamento do tipo escavadeira hidráulica, que permitirá a retirada do carregamento de cascalho para atendimento das estradas durante todo ano de 2016.
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