Minha casa Minha Vida Rural ainda não emplacou em Viçosa
O Programa do Governo Federal Minha Casa, Minha Vida Rural, criado pelo Ministério das Cidades para ajudar o produtor na construção de seu imóvel residencial localizado em áreas rurais, ainda não contemplou nenhuma família em Viçosa.
Ele é destinado, exclusivamente, a agricultores familiares e trabalhadores rurais enquadrados no grupo B do Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar), com renda familiar anual bruta de até R$ 17 mil.
A Secretaria Municipal de Agropecuária e Desenvolvimento Rural é a responsável por desenvolver as atividades de planejamento e elaboração do empreendimento, regularização da documentação, organização de grupos, viabilização da contratação e acompanhamento da execução dos projetos.
Na primeira etapa, 46 famílias das comunidades de Alto do Leite, Arrudas, Buieié, Córrego São João, Córrego São Francisco, Estiva, Espião (próximo a Piúna), Mainarte, Mato Dentro, Nobres, Palmital, Paula, Silêncio, Sumidouro, Violeira e Zubá se credenciaram para participar do programa, mas 20 não tiveram êxito em conseguir o financiamento por problemas com documentação. À época do cadastramento, o Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural de Viçosa deu prioridade para as famílias carentes, sem moradia, ou com habitação em condições de risco de desabamento, deficientes físicos, quilombolas e para as mulheres que exercem a função de chefe de família.
O secretário Municipal de Agropecuária, Marcos Roberto Fialho, disse que a falta de documento comprobatório da posse do terreno e da declaração em carteira do exercício profissional no campo tem sido motivo do impedimento da contratação com a Caixa Econômica Federal. A Secretaria continua apoiando os produtores e ajudando na obtenção dos documentos necessários à participação no Programa. Ele disse também que para 2018, novos cadastramentos serão oferecidos.
As casas do Programa Minha Casa, Minha Vida Rural têm área construída de 59m², com dois quartos, sala, cozinha, banheiro, área de serviço, fossa séptica, instalações elétricas e de abastecimento de água. O projeto também prevê telhado colonial, forro de PVC e piso em cerâmica. A construção de cada unidade tem custo de 38.400 reais.
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