Macacos infectados
A morte de macacos na macrorregião da Zona da Mata Norte de MG amplia o alerta das autoridades para a proliferação da febre amarela, já que o animal é hospedeiro natural do vírus causador da doença.
A febre amarela silvestre é transmitida através da picada de mosquitos Haemagogus, que vivem em matas e vegetações à beira dos rios. Quando o mosquito pica um primata infectado, torna-se capaz de transmitir o vírus a outros macacos e ao homem.
No último sábado, 14, foi encontrado um macaco morto no Córrego dos Valerianos, no distrito de Santana do Tabuleiro, a cerca de 30 km da área urbana de Raul Soares. Há informações também de morte de outros animais desta espécie em São José do Mantimento e Santana do Manhuaçu.
Na semana passada, houve localização de corpos de primatas na Reserva Feliciano, entre Caratinga e Ipanema (municípios com foco da febre).
Em Manhuaçu foi registrado, no último domingo, 15, o primeiro caso de um homem supostamente com febre amarela. Ele tem terreno na região de São Sebastião do Sacramento, onde foram encontrados dois macacos mortos.
Agentes das Superintendências Regionais de Saúde (SRS) que abrangem os municípios citados contam com apoio do Estado para fazer frente à proliferação de casos da febre entre humanos. A SRS de Ponte Nova mantém alerta para a região rural de Raul Sores.
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