IPC-Viçosa registra a menor inflação dos últimos 12 meses

Segundo a pesquisa, o grupo Alimentação foi o principal responsável pela desaceleração dos preços em Viçosa

IPC-Viçosa registra a menor inflação dos últimos 12 meses

O IPC-Viçosa (Índice de Preços ao Consumidor de Viçosa), calculado pelo Departamento de Economia da UFV, registrou, em março, a menor inflação dos últimos 12 meses, com o valor de 0,13%. O custo da cesta básica também teve a sua terceira queda seguida no ano (-4,63%).

Dos sete grupos que compõem o IPC-Viçosa, quatro tiveram variações positivas de preço e três, variações negativas: Vestuário (3,91%); Artigos de Residência (3,81%); Transporte e Comunicação (3,52%); Educação e Despesas Pessoais (0,65%); Alimentação (-2,25%); Habitação (-0,95%); e Saúde e Cuidados Pessoais (-0,70%).

Segundo a pesquisa, o grupo Alimentação foi o principal responsável pela desaceleração dos preços em Viçosa. Os produtos cujos preços mais diminuíram foram batata inglesa (-15,89%), banana (-13,46%), carne bovina de segunda (-9,09%), margarina (-8,35%) e óleo de soja (-8,27%).

Quanto à cesta básica, em termos de valor, a mesma foi, no mês de março, de R$ 500,54, ou seja, R$ 24,32 mais barata em comparação ao mês de fevereiro, cujo custo havia sido de R$ 524,86. Tal variação foi da ordem de -4,63%.

Destaca-se que tal queda de custo também foi verificada nacionalmente, já que conforme a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), o custo da cesta básica diminuiu em 13 das 17 capitais brasileiras onde a pesquisa é realizada.

O trabalhador viçosense que ganhou um salário-mínimo de R$ 1.302,00 em março, gastou 38,44% de sua renda para adquirir os produtos que compõem a cesta básica de alimentação, sendo que em fevereiro, tal valor havia sido de 40,31% da renda. Dessa forma, em março, após a aquisição da cesta básica, restou ao trabalhador R$ 801,46 para atender às demais despesas de moradia, saúde e higiene, serviços pessoais, vestuário e transporte. 

Em termos de horas trabalhadas, no mês de março foram necessárias 84,58 horas para adquirir os produtos da cesta básica de alimentação, enquanto em fevereiro, tal valor foi de 88,69 horas.

 


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