Inflação em alta pelo décimo mês seguido em Viçosa

Apesar da alta generalizada nos preços, principalmente nos remédios, o índice geral ficou abaixo de 1% pela primeira vez em 2021

Inflação em alta pelo décimo mês seguido em Viçosa

A inflação em Viçosa teve alta pelo décimo mês seguido em Viçosa, de acordo com o relatório do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), elaborado pelo Departamento de Economia da Universidade Federal de Viçosa. O aumento de preços, entretanto, ficou abaixo de 1% pela primeira vez desde novembro do ano passado, terminando o mês de abril em 0,73%.

A maior alta de preços foi verificada nos itens relacionados à saúde e cuidados pessoais, principalmente em remédios, que tiveram alta de 8%. Eletrodomésticos (4,69%) e mobiliário (4,69%) também puxaram o IPC, assim como o aumento da passagem para a capital Belo Horizonte (12,13%), no item de transporte e comunicação.

Os grupos de alimentação (0,98%), habitação (0,52%), educação e despesas pessoais (0,18%) tiveram variações positivas abaixo de 1%. Somente o grupo de vestuário (-4,48%) teve variação negativa, com destaque para a redução de preços de calçados e roupas masculinas e femininas.

CESTA BÁSICA TAMBÉM EM ALTA

Após dois meses de redução do custo médio da cesta básica em Viçosa, o relatório do IPC aponta um aumento de 6,15% nos dados coletados em abril e divulgados nesta semana. Em valores, o preço médio da cesta básica foi de R$ 438,31, sendo R$25,38 mais cara em comparação ao mês anterior.

O tomate é o principal culpado pelo preço mais salgado da cesta. A alta de 41,7% se dá, principalmente, devido à desaceleração da safra de verão e o agravamento da pandemia, que levou ao fechamento de comércios de hortifruti. A carne moída de segunda também teve aumento, de 10,46% no preço, com fatores ligados ao mercado internacional e o aumento dos custos com ração animal.

Já os produtos que compõem a cesta básica que ficaram mais baratos no mês de abril são: café em pó (-13,28%), margarina (-11,94%) e a banana (-6,55%).