ALMG analisa transformar Congado e Festa do Rosário em patrimônio cultural imaterial
Assembleia realizará audiência pública para refletir sobre o direito à memória e à preservação.
Na próxima quarta-feira (06), a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) realizará uma audiência pública para debater sobre o reconhecimento do Congado e da Festa do Rosário como patrimônios culturais imateriais. A ideia é refletir sobre o direito à memória e à preservação da cultura afro-brasileira.
O encontro, promovido pela Comissão de Direitos Humanos, destacará os festejos populares e como a ressignificação é primordial para os traços culturais mineiros. Em homenagem às manifestações culturais, diplomas de congratulações serão entregues ao mestre da Guarda de Moçambique de Nossa Senhora do Rosário de Timóteo, Luis Fabiano dos Santos, e à vice-presidente da Associação de Congados de Itabira, Rosângela Maia Beato Batista.
Na microrregião, as heranças africanas são anualmente festejadas em cerimônias tradicionais. No dia 20 de outubro, houve a celebração da Festa de Nossa Senhora do Rosário no distrito viçosense de São José do Triunfo, onde o novo rei, rainha, príncipe e princesa foram coroados.
A Festa do Rosário em Viçosa data de 1930. A princípio, o evento era realizado na Igreja do Rosário, que ficava na praça do mesmo nome, no centro da cidade. Com a demolição da Igreja na década de 60, a festa foi transferida para o Distrito de São José do Triunfo, onde sempre residiram todos os participantes do Congado. Passando de pai para filho, a tradição se mantém viva e se renova a cada ano.
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