Viçosa registra inflação de 1,10% em outubro
Em outubro, cesta básica ficou R$ 0,47 mais cara
Viçosa voltou a registrar inflação pelo quinto mês consecutivo, conforme o boletim do IPC – Viçosa (Índice de Preços ao Consumidor), divulgado nessa terça-feira, 10. No mês de outubro, Viçosa teve inflação de 1,10%, índice menor do que o registrado em setembro (1,45%).
No mês de outubro, a equipe do IPC – Viçosa constatou que, dentre os grupos que compõem o levantamento, apenas o de “Saúde e Cuidados Pessoais” apresentou variação negativa (-0,37%). Os destaques neste grupo foram para os itens de produtos para o cabelo (-9,83%) e para higiene da boca (-4,51%).
Os outros seis grupos analisados apresentaram variações positivas, da seguinte forma: “Vestuário” (5,64%), com destaque para artigos de mesa (12,42%), roupas infantis (9,6%), masculinas (6,71%) e femininas (5,58%); “Artigos de Residência” (4,75%), ênfase para itens de mobiliário (12,31%) e utensílios de cozinha (9,46%); “Alimentação” (1,86%), com destaque para óleos e gorduras (9,16%), tubérculos, raízes e legumes (14,04%), carnes suínas (8,16%) e massas (7,74%).
As variações positivas aconteceram também nos grupos: “Habitação” (0,30%), com inflação nos itens de material elétrico (5,71%) e material de limpeza (1,90%); “Transporte e Comunicação”, com alta no transporte particular (0,53%); e “Educação e Despesas Pessoais” (0,15%), devido às variações nos itens de material escolar (0,68%) e serviços pessoais (0,31%).
Os preços também aumentaram, a nível nacional, conforme o IPCA (Índice de Preços ao Consumido Amplo), que registrou a inflação de 0,86% em outubro. Segundo o levantamento, esta é a maior alta registrada para o mês desde 2002. No mês de setembro, o IPCA foi de 0,64%.
A cesta básica no município também ficou mais cara no mês de outubro, com custo médio de R$ 372,21, ou seja, R$ 0,47 mais cara em comparação a setembro, cujo custo havia sido R$ 371,74. Em agosto, o preço da cesta básica ficou em R$ 362,01.
Sete dos 13 produtos analisados pelo IPC – Viçosa apresentaram elevação de preço, dentre eles se destacam: tomate (24,85%), pão francês (17,14%); óleo de soja (10,01%) e margarina (5,74%). Em contrapartida, outros seis produtos tiveram redução de custo: açúcar cristal (-8,27%), arroz empacotado tipo 2 (-6,74%) e banana (-4,85%).
A cesta básica também aumentou em Ponte Nova, custando em média R$ 406,21, este valor é R$3,65 mais caro em relação ao mês de setembro (R$402,56). O IPC – Ponte Nova é calculado pela Faculdade Dinâmica.
A nível nacional, a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos registrou alta de preços em 15 das 17 capitais brasileiras pesquisadas pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). Em Belo Horizonte, a cesta foi calculada em R$ 516,82, uma elevação de 5,13%.
Alta do gás de cozinha
A Petrobras aumentou em 5% o preço do gás de cozinha, no último dia 4 de novembro e os viçosenses já estão sentindo o impacto do oitavo reajuste realizado pela estatal neste ano. O último reajuste tinha sido realizado em 20 de outubro.
O Folha da Mata, nessa terça-feira, 10, realizou uma pesquisa de preço em Viçosa e constatou que o preço subiu em dez distribuidoras de botijão de gás. Antes do reajuste, os viçosenses podiam encontrar o produto por R$ 65 (mínimo). Agora, o menor valor registrado é de R$ 70 e o maior é de R$ 85, com média de R$ 76.
A média registrada em Viçosa é maior que a projeção nacional, feita pela ANP (Agência Nacional de Petróleo). Segundo ela, com o reajuste de 5% o preço médio do botijão, no país, deve ficar em R$ 74,08.
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