Bloquetes produzidos no presídio de Viçosa pavimentam ruas da cidade
Na semana passada teve início o calçamento de ruas da cidade com bloquetes produzidos na fábrica de pré-moldados do Presídio de Viçosa. Trata-se de projeto de iniciativa da administração municipal, que utiliza mão de obra de presidiários como forma de ressocialização e reinserção no mercado de trabalho.
A primeira via beneficiada com o calçamento foi a Rua José dos Santos, que serve de acesso ao Centro Educacional Dr. Januário Fontes, construído pela administração municipal ao lado do antigo Colégio de Viçosa, hoje Centro Administrativo Prefeito Antônio Chequer, na rua Gomes Barbosa.
Ontem, 15, também começou o calçamento, com a utilização desses bloquetes, da Rua Castro Alves, no bairro de Fátima. Para amanhã, 17, está previsto o início do calçamento da Rua José Martins, no bairro Residencial Silvestre. Já no dia 24, próxima sexta-feira, a previsão da Prefeitura Municipal é dar início à pavimentação da rua Antônio Pinto Leão, no bairro São José.
Para a pavimentação dessas ruas citadas, a Prefeitura estima que serão utilizados mais de 30 mil bloquetes.
Construindo a liberdade - A Fábrica de Pré-moldados é fruto de convênio entre a Prefeitura de Viçosa e a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds). Ela faz parte do Projeto Construindo a Liberdade, que propõe o aproveitamento da mão de obra dos detentos do presídio na fabricação de manilhas, bloquetes, meios-fios e outras peças destinadas a serviços de infraestrutura básica de urbanização das ruas da cidade e distritos.
Atualmente 9 detentos trabalham na Fábrica de Pré-moldados do Presídio de Viçosa. Cada um deles recebe mensalmente da Prefeitura 3/4 do valor do salário mínimo (cerca de R$ 735) pelo trabalho na unidade. Além disso, conforme previsto no projeto de ressocialização, eles têm pena diminuída em 1 dia a cada três trabalhados.
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