PMV tem trabalho para reparar estragos da chuva
A Defesa Civil de Viçosa e a Secretaria Municipal de Obras registraram, na última quinta-feira, 22, um total de 15 ocorrências de danos causados pela chuva que caiu na cidade, na semana passada, com queda de muros, deslizamentos de barrancos e alguns pontos de alagamentos pelo município a fora.
De acordo com dados registrados pelos quatro pluviômetros da Defesa Civil, em um intervalo de aproximadamente três horas choveu 91 mm em toda a cidade, volume correspondente a 75% da média histórica para todo o mês de março, que é de 141 mm de chuva. Segundo os técnicos da Defesa Civil, em março choveu 262 mm, ultrapassando a média histórica.
Na noite da quinta-feira, 22, os engenheiros da Secretaria de Obras acompanharam a Defesa Civil em vistorias para levantar os principais pontos críticos. Na manhã da última sexta-feira, 23, as dez equipes operacionais equipadas com máquinas e caminhões foram distribuídas para solucionar os problemas prioritários.
A Defesa Civil registrou duas quedas de muro no bairro Sagrada Família e na Rua São José, onde uma residência foi danificada, mas não houve feridos; escorregamento de terra na Rua Ana Koaster e no bairro Romão dos Reis; e deslocamento de manilhas subterrâneas nos bairros Bom Jesus e Nova Viçosa, causando buracos nas vias. Ainda em Nova Viçosa, uma família teve a casa invadida pela enxurrada. A secretaria de Obras informou que já realizou a manutenção na rua próxima à residência para evitar novos danos.
A Prefeitura enfatiza que concentrou esforços também para a solução dos problemas causados nas vias e na limpeza de córregos. Segundo o secretário municipal de Obras, Luís Vinicius de Castro Rangel, após as chuvas, funcionários da Secretaria retiraram grande quantidade de lixo e entulho de galerias pluviais e córregos, principalmente no Córrego da Conceição, no trecho em que o curso d'água é canalizado, entre a avenida Santa Rita e a rua Francisco Machado. "A grande quantidade de lixo doméstico jogado inadequadamente no curso d'água causou o entupimento da galeria e consequentemente a elevação do nível do córrego, colocando imóveis e moradores em risco", denunciou o secretário.
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