Teste de Covid-19 desenvolvido pela UFMG é aprovado pela Anvisa
Mais rápido e mais barato, o teste é capaz de detectar variantes de Manaus, africana e inglesa
O Diário Oficial da União (DOU) publicou nessa segunda-feira, 4, o registro de um novo teste para a detecção da Covid-19 100% brasileiro, desenvolvido por pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O Kit Elisa Covid-19 IgG - teste baseado no método Elisa, sigla em inglês, para ensaio de imunoabsorção enzimática - já recebeu o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Segundo os pesquisadores, o teste é mais sensível para detectar o novo coronavírus do que os exames rápidos, o que evita falsos negativos. Além disso, é rápido e de baixo custo porque consegue detectar as variantes do novo coronavírus mais presentes no Brasil e no mundo: as brasileiras (P1, mais conhecida como a variante de Manaus, e P2), a B.1.1.7 (inglesa) e a B.1.351 (africana).
A pesquisa recebeu apoio da RedeVírus, Ligada ao Ministério da Ciência Tecnologia e Informações (MCTI) de cerca de R$ 10 milhões. O Kit Elisa Covid-19 IgG tem também financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Vacinas (INCT-V) e foi integralmente desenvolvido pelo CT-Vacinas.
Segundo o MCTI, o escalonamento e produção estão sendo realizados pela Bio-Manguinhos da Fundação Oswaldo Fiocruz, vinculada ao Ministério da Saúde.
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