Prefeito de Viçosa exonera 41 comissionados
O Estado de Emergência Financeira provocado pela falta de repasses de verbas pelo Governo do Estado às Prefeituras mineiras vem provocando tomada de medidas pelos Poderes Executivos que vão desde o corte de gastos com consumo até demissão de pessoal.
A população sofre os efeitos da crise que atinge todos os municípios mineiros por causa do atraso nos repasses de recursos constitucionais pelo Governo do Estado. A situação é mais grave nos municípios menores e Viçosa não foge à regra.
O prefeito Ângelo Chequer assinou, nesta segunda-feira, 12, nada menos que 41 Portarias de Exonerações em seu segundo escalão e outras medidas como a interrupção do transporte escolar e a suspensão de serviços básicos, como o atendimento à saúde e à educação também estão na mira.
As portarias estão afixadas em um mural na entrada do Centro Administrativo e uma delas chamou a atenção de quem conferia a lista dos demitidos. O chefe do Departamento de Vigilância em Saúde, José de Arimathea Silveira Marques deixou o cargo, mas passou a ocupar um mais importante, ainda. O de diretor Administrativo da Secretaria Municipal de Educação.
Segundo o procurador geral do Município e superintendente de Gestão Pública e Governança em exercício, Marcelo Maranhão, a folha de pagamento da Prefeitura é de cerca de R$5,4 milhões. Ao todo são 1.921 servidores, sendo 191 comissionados puros (servidores que não são efetivos) e que engordam a folha em R$538 mil, e 70 comissionados efetivos.
Com estas últimas medidas a expectativa é uma economia mensal de R$150 mil na folha de pagamento, mas a meta da Prefeitura é economizar R$500 mil. Para isso serão feitas repactuações em contratos e cortes em subvenções concedidas a instituições que prestam serviços ao município.
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