Motoristas reclamam das faixas elevadas de pedestre
A angulação de subida e descida da rampa elevada de pedestres construída em frente à Igreja Presbiteriana da Avenida P. H. Rolfs está gerando reclamações de motoristas que são obrigados a trafegar pelo local. É que, por ter ficado com um ângulo muito reto, veículos de pequeno porte estão raspando o fundo na quina do platô superior da rampa, o que danifica a parte inferior dos carros e traz prejuízos a seus proprietários.
Outra reclamação dos motorista é quanto a qualidade do concreto usado nas rampas construídas na Rua dos Passos, que já estão se deteriorando. Consultado, o Superintendente de Gestão Pública e Governança da Prefeitura de Viçosa, Luciano Piovesan informou ao Folha da Mata que a empresa responsável pela obra já foi notificada pelo fiscal da Secretaria de Obras, o engenheiro Lucas Santana, sobre as irregularidades encontradas nas rampas da Rua dos Passos e tem prazo para sanar as irregularidades.
Quanto à rampa da P. H. Rolfs, Lucas afirmou que a empresa foi obrigada a usar um acesso mais inclinado e curto por causa da captação de uma rede pluvial da avenida e a própria rampa de acesso à Igreja Presbiteriana, que ficariam obstruídos caso fosse construída uma rampa menos inclinada e extensa.
Ainda segundo o Engenheiro Fiscal, a faixa está dentro das normas do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) e mesmo com as medidas reduzidas da rampa, somente os veículos que trafegam em velocidade acima da permitida na via, encostam a parte inferior na rampa. Esta teoria foi desmentida pelo repórter do Folha da Mata que, trafegando a menos de 15 quilômetros por hora, raspou o fundo do carro que conduzia na faixa.
Ao todo está prevista a construção de 27 faixas elevadas de pedestre em toda a cidade. Nesta semana, a empresa executora da obra está construindo duas faixas na Rua Senador Vaz de Melo, centro de Viçosa. O custo de construção das 27 faixas elevadas é de R$ 178.963,28.
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