UFV tem cursos bem avaliados pelo MEC

UFV tem cursos bem avaliados pelo MEC

Muito se falou na última semana sobre a excelência do curso de Medicina da UFV no Enade (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes), que recebeu nota máxima (5) na avaliação do último ano. O Ministério da Educação divulgou no dia primeiro do mês de setembro o resultado da avaliação realizada pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) com o objetivo de medir o desempenho dos estudantes, avaliando conhecimento, competências e habilidades ao longo do curso.
De negativo para a federal viçosense, a notícia de que a instituição ficou fora da relação das 200 melhores universidades do mundo em 2016 no ranking THE(Times Higte Education) considerada uma das principais agências de avaliação do ensino superior do mundo. Além da UFV, outros cinco universidades brasileiras também ficaram de fora do ranking THE.
Afora o curso de Medicina, destacado na edição passada desta Folha, foram avaliados cursos das áreas de saúde, ciências agrárias e áreas afins, ambiente e saúde, produção alimentícia, recursos naturais, militar e segurança. Entre os bacharelados oferecidos pela UFV estão: Agronomia, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Medicina, Medicina Veterinária, Nutrição, Odontologia e Zootecnia.
Além da nota 5 (máxima) obtida pelo curso de Medicina, UFV ainda levou medalha de ouro com Agronomia (campis Viçosa e Florestal), Nutrição, Medicina Veterinária, Enfermagem e Nutição, e outros cinco cursos obtiveram nota 4, Educação Física (bacharelado), Zootecnia, Gestão Ambiental (campus Florestal), Agronomia e Nutrição (Rio Paranaíba).
A partir desta avaliação, o Inep conseguiu medir o Conceito de cada curso, com notas de 0 a 5. O Enade também aplica um questionário sócio-econômico aos estudantes. Os dados mostram que a maioria dos estudantes é autodeclarada branca (51,7%), seguida dos pardos (36,1%). Os solteiros respondem por 74,4%. O perfil ainda mostra que a maioria tem até 25 anos (46,9%), mora com os pais (54,6%) e tem renda familiar entre 1,5 e 4,5 salários mínimos (47,6%).
Em Minas Gerais, dos 512 cursos que foram avaliados, 102 (20%) tiveram notas abaixo do tolerável (abaixo de 1), outros dezenove receberam a pontuação mínima (1 a 2) e 83 cursos tiraram 2. Na área da saúde, 385 cursos foram avaliados em universidades, faculdades e centros universitários do Estado e, desses, 81 foram reprovados, outros 14 receberam nota 1 e 67 tiraram nota 2. Na medicina, dos 27 cursos de instituições mineiras, cinco (18,5%) não alcançaram a média.